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Presidente da Comissão Europeia defende política de acolhimento a refugiados



Da Agência Lusa

O presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, defendeu hoje que os atentados a Paris e a descoberta de um passaporte sírio próximo ao corpo de um dos terroristas não devem levar a uma mudança na política europeia de acolhimento de refugiados.

“Os que cometeram os atentados são exatamente aqueles de quem os refugiados fogem e não o contrário. Consequentemente, não há motivo para rever o conjunto das políticas europeias em matéria de refugiados”, disse Juncker à imprensa antes do início da Cúpula do G20 em Antália, no sul da Turquia.

Juncker se referia ao fato de os investigadores franceses terem encontrado um passaporte sírio próximo ao corpo de um dos terroristas. Segundo as autoridades da Grécia, esse passaporte foi usado por um refugiado para se registar na ilha de Lesbos, no dia 3 de outubro.

Juncker tem defendido que, devido ao fluxo sem precedentes de centenas de milhares de migrantes à Europa, cerca de metade dos quais famílias que fogem da guerra na Síria, os países membros da União Europeia acolham esses refugiados com base num sistema de cotas.

“Aquele que é responsável pelos ataques em Paris não pode ser colocado em pé de igualdade com os verdadeiros refugiados que procuram asilo”, destacou Juncker, criticando as “reações primárias” daqueles que estabelecem uma relação entre a crise migratória e o terrorismo para pôr em xeque a política migratória europeia.

O presidente da Comissão Europeia se referia às declarações feitas ontem pelo futuro ministro dos Negócios Estrangeiros do governo polonês, Konrad Szymanski. Segundo Szymanski,  “as decisões, que criticamos, sobre a realocação de refugiados e imigrantes em todos os países da União Europeia têm sempre força de lei. [Mas] depois dos acontecimentos trágicos em Paris, não vemos possibilidade política de respeitá-las”.

A investigação aos seis atentados ocorridos na sexta-feira à noite em Paris tem privilegiado a chamada “pista jihadista”, tanto pela identificação do passaporte sírio quanto pelo uso, por seis dos sete terroristas, de coletes de explosivos.

Os ataques, reivindicados pelo grupo extremista Estado Islâmico, deixaram 129 mortos e 352 feridos, segundo o mais recente balanço das autoridades francesas.

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