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Papa volta a pedir fim da violência em celebração da Páscoa


Da Agência Lusa

O papa Francisco recordou hoje (5) os cristãos perseguidos por causa de sua fé e as vítimas de todos os conflitos, pedindo o fim da violência, em mensagem no domingo da Páscoa. "Pedimos a Jesus vitorioso que alivie o sofrimento de tantos irmãos nossos perseguidos por causa do seu nome, bem como de todos os que sofrem injustamente as consequências dos conflitos e das violências de hoje", disse o papa.

Depois de presidir a celebração da Missa da Ressurreição, debaixo de chuva, Francisco foi à varanda da Basílica de São Pedro para a mensagem de Páscoa e para a tradicional bênção Urbi et Orbi (à cidade e ao mundo).

Na mensagem, o pontífice voltou a pedir paz em todo o mundo, referindo-se a todos os que perderam a vida em conflitos, aos que foram sequestrados e aos que tiveram de deixar suas casas. Francisco recordou especialmente "os jovens assassinados na Universidade de Garissa, no Quênia", onde um ataque executado pelo grupo islamita somali Al-Shabab causou 148 mortos.

O papa enumerou os conflitos existentes em todo o mundo e citou a Síria e o Iraque, pedindo "que pare o fragor das armas e se restabeleça a boa convivência entre diferentes grupos que constituem esses amados países". Ele reiterou o apelo para que a comunidade internacional não "fique indiferente perante a imensa tragédia humana nestes países e o drama de tantos refugiados".

Francisco referiu-se ainda à situação na Terra Santa e pediu que "cresça entre israelitas e palestinos a cultura do encontro e se retome o processo de paz, para por fim a anos de sofrimentos e divisões".

O pontífice pediu também paz para a Líbia e que se conclua "o absurdo derramamento de sangue pelo qual o país está passando, bem como toda a bárbara violência", à semelhança do Iêmen, onde apelou para que "prevaleça uma vontade comum de pacificação, para o bem de toda a população".

Francisco referiu-se ainda ao acordo sobre o programa nuclear iraniano fechado na semana passada em Lausanne, na Suíça, fazendo votos de que "seja um passo definitivo em direção a um mundo mais seguro e fraterno".

Por fim, o papa pediu paz na "Nigéria, no Sudão e no Sudão do Sul e na República Democrática do Congo"; reiterou o desejo de paz na Ucrânia; e implorou que as pessoas "não cedam ao orgulho que fomenta a violência e as guerras" e que  "tenham o valor humilde do perdão e da paz".

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