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Papa pede combate à pobreza como arma contra a violência


 
O papa Benedito 16 fez nesta quinta-feira um apelo ao fim do conflito no Oriente Médio e pediu um esforço global no combate à pobreza, argumentando que a pobreza leva à violência e que a violência aumenta a pobreza, num ciclo vicioso. "A pobreza encontra-se freqüentemente entre os fatores que favorecem ou agravam os conflitos, mesmo os conflitos armados.Estes últimos, por sua vez, alimentam trágicas situações de pobreza", disse o papa em seu tradicional discurso de 1º de janeiro, para marcar o Dia Mundial da Paz.

Benedito 16 advertiu sobre os perigos da nova onda de violência na Faixa de Gaza, que, segundo ele, ameaça o "profundo desejo pela paz" da maioria dos povos israelense e palestino.

Segundo o papa, a comunidade internacional deve estar sempre vigilante sobre os perigos do conflito.

Desigualdades sociais

Falando à multidão que compareceu à praça de São Pedro, no Vaticano, para acompanhar a missa de 1º de janeiro, o papa disse ainda que a atual crise econômica mundial deve ser vista como um teste para o futuro e como uma oportunidade para a redução das desigualdades sociais.

"A crise deve ser analisada com profundidade, como um grave sintoma que requer uma intervenção sobre suas causas", disse ele. "Não é suficiente - como diria Jesus Cristo - colocar alguns remendos novos em uma roupa velha."
Segundo ele, são necessárias uma revisão e uma correção profundas das atuais metas de desenvolvimento.

Em seu discurso, o papa disse que há dois tipos de pobreza - um livremente escolhido e o outro injustamente imposto, que deve ser combatido e que ameaça a paz mundial.

Segundo ele, não se pode combater a pobreza no mundo sem reduzir a distância entre os mais ricos e os mais pobres.

"A disparidade entre ricos e pobres tornou-se mais evidente, mesmo nas nações economicamente mais desenvolvidas. Trata-se de um problema que se impõe à consciência da humanidade, visto que as condições em que se encontra um grande número de pessoas são tais que ofendem a sua dignidade natural e, consequentemente, comprometem o autêntico e harmônico progresso da comunidade mundial", afirmou.

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