Sábado, 28 de dezembro de 2013 - 09h06
O Ano de 2013 foi absolutamente extraordinário para a Igreja. Ninguém, ao terminar o ano de 2012, poderia esperar o que efetivamente aconteceu durante este ano. Foi precisamente para uma reflexão ao ano findo que o nosso colega Alessandro Gisotti entrevistou o P. Federico Lombardi, Diretor-Geral da Radio Vaticano e da Sala de Imprensa da Santa Sé, que começou por analisar a escolha de renúncia de Bento XVI:
"... uma escolha que marcou este ano e continuará a marcar também as próximas épocas da Igreja. Eu penso, efectivamente, que terá consequências no que diz respeito aos próximos pontificados. É a abertura de um caminho, digamos de uma possibilidade, que, como dizia bem Bento XVI, precisamente na sua motivação à renúncia está a ligação aos tempos que estamos vivendo. Não tanto, portanto a uma sua simples situação pessoal, quanto à colocação nos tempos com a aceleração, a acumulação que os problemas colocam. E isto foi visto pelo Papa com grande lucidez e com grande humildade, precisamente para dar possibilidade de uma direcção que ele definiu de renovado vigor, à Igreja. O que efectivamente aconteceu e que se deu de modo impressionante e inesperado."
Para o Padre Lombardi é impressionante o impacto dos gestos e das palavras do Papa Francisco em todo mundo e considera que estas vêm ao encontro de uma grande necessidade de amor e de atenção de toda a humanidade:
"Certamente o impacto dos gestos e das palavras do papa Francisco no mundo de hoje é absolutamente impressionante. Penso que tenha respondido a uma permanente expectativa profunda da inteira humanidade, que é aquela da necessidade, do desejo do amor, da humanidade, do perdão, de um relacionamento sincero que seja próximo, de conforto e de encorajamento. Portanto algo que tocou as cordas mais profundas da sensibilidade e da personalidade humana de um modo geral, porque isso teve verdadeiramente efeitos em todos os continentes, em todos os países, em todas as situações diversas de vida dos homens e das mulheres do nosso tempo. Creio que a leitura mais simples seja também a mais verdadeira, isto é, ter concentrado o anúncio sobre o amor de Deus, sobre a sua misericórdia, sobre a sua proximidade a todos, sobre o seu desejo de bem e de salvação para todas a suas criaturas. É algo que foi percebido e que foi também percebido pela eficácia dos gestos e das palavras simples com que foi dito. A abolição, portanto, das barreiras entre a pessoa do Papa e a gente que ele encontrou isso foi percebido muito simplesmente e directamente por todos. Creio que é assim que deve ser interpretado esse impacto. O Papa responde, porque interpreta efectivamente o amor de Deus Pai para com todas as suas criaturas. "
Fonte: Rádio Vaticano
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