Segunda-feira, 15 de outubro de 2018 - 17h03

OPERA MUNDI e TeleSUR
O papa Francisco canonizou domingo (14/10) como santo o monsenhor salvadorenho Óscar Arnulfo Romero, assassinado em 1980 e que denunciava em suas homilias as torturas, os desaparecimentos e violações de direitos humanos em geral por parte das forças de segurança do país.
Ao menos sete mil salvadorenhos viajaram ao Vaticano para presenciar o ato de canonização daquele que será conhecido a partir de agora como São Romero.
Durante a missa, o papa afirmou que o agora santo salvadorenho deixou de lado sua integridade para dar vida aos pobres. Para Francisco, Romero abandonou “a segurança do mundo, inclusive sua própria incolumidade, para entregar sua vida segundo o Evangelho, próximo aos pobres e a sua gente, com o coração magnetizado por Jesus e seus irmãos”.
Francisco também proclamou como santos o papa Paulo 6º, os religiosos Francisco Spinelli, Vicente Romano, María Catalinha Kasper, Nazária Ignácia de Santa Teresa de Jesus e ao laico Nuncio Sulprizio.
ASSASSINATO IMPUNE
O assassinato de Romero segue impune. Ele foi morto enquanto celebrava uma missa. Um informe da Comissão da Verdade das Nações Unidas, em 1993, responsabilizou os esquadrões da morte dirigidos pelo coronel Roberto D’Aubuisson.
Uma lei de anistia do mesmo ano impediu que se abrisse qualquer processo contra D’Aubuisson. Outros militares implicados no caso são Alberto Saravia, Eduardo Ávila, Fernando Sagera e Mario Molina.
Romero foi beatificado em 2015. Ele levantava sua voz dentro do movimento popular para exigir o fim à repressão e, por sua vez, denunciou o sistema econômico que condenava à miséria milhares de gerações de El Salvador.
O principal aeroporto do país, o da capital San Salvador, leva o nome de Romero, em homenagem.
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