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ONU: objetivo na Síria é cessar confrontos


Renata Giraldi*
Agência Brasil

Brasília – Nomeado recentemente como enviado especial da Organização das Nações Unidas (ONU) e da Liga Árabe à Síria, o argelino Lakhdar Brahimi disse que seus esforços serão para cessar os confrontos no país e não apenas evitá-los. "Uma guerra civil é a forma de conflito mais cruel, quando um vizinho mata o seu vizinho e, por vezes, o irmão, é o pior dos conflitos”, disse Brahimi, há quatro dias no cargo.

"Há muitas pessoas que dizem que é necessário evitar a guerra civil na Síria. Na minha opinião, já estamos nessa situação há algum tempo. O que é preciso é pôr fim e isso não vai ser fácil”.

Há 17 meses, a Síria vive sob clima de guerra, pois integrantes da oposição e do governo do presidente sírio, Bashar Al Assad, enfrentam-se nas principais cidades do país. A oposição exige a renúncia de Assad e o fim das violações aos direitos humanos. Assad reage com repressão. Mais de 20 mil pessoas morreram nesse período, segundo organizações não governamentais (ONGs).

“[Na Síria] a mudança é inevitável, uma mudança séria, uma mudança fundamental, não cosmética. É necessário que as aspirações do povo sírio sejam satisfeitas”, disse Brahimi, evitando usar a palavra renúncia em relação a Assad.

Brahimi, de 78 anos, foi nomeado no dia 16 o novo mediador dos conflitos em substituição a Kofi Annan, que avisou que não permaneceria no cargo. A nomeação ocorreu um dia depois de o Conselho de Segurança das Nações Unidas decidir acabar com a missão de observadores da ONU na Síria, que era encarregada de fiscalizar um cessar-fogo que não ocorreu.

Pelas primeiras informações de hoje (20), foram registrados combates entre as forças do governo e da oposição em Assali e Qadam, no Sul da Síria. Ontem (19), pelo menos 84 pessoas morreram no país, a maioria civis, segundo a ONG Observatório Sírio dos Direitos Humanos. Os conflitos ocorreram poucas horas depois de os últimos observadores da ONU deixarem o país. Foram enviados 300 observadores para a Síria.

*Com informações da agência pública de notícias de Portugal, Lusa.
 

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