Domingo, 5 de fevereiro de 2012 - 07h09
Cidade do Vaticano (RV) - O frio siberiano que nestes dias se abate sobre a Europa faz aumentar, com o passar das horas, o número de vítimas fatais: mais de 200 até o momento. A situação piora na Ucrânia, onde a neve, o gelo e o frio já deixaram mais de 50 mortos. Mas a situação mais grave registra-se na Belarus (antiga Bielo-Rússia ou Rússia Branca), onde o número de mortos passa de 100.
Na Polônia, onde filamentos de mercúrio assinalam 30º negativos, 50 pessoas já perderam a vida. No país, localidades inteiras encontram-se totalmente isoladas pela abundante neve. A situação é grave também na Romênia, onde já se contam 22 mortos. Na Bulgária fala-se de ao menos 10 mortos, bem como na Letônia, mas se registram perdas de vidas humanas também na Áustria, Sérvia, Grécia e República Tcheca.
Segundo o Departamento de Meteorologia de Londres, a temperatura não subirá nos próximos dias e em muitas regiões do Velho Continente a neve continuará caindo. Na França o alarme foi lançado em 41 das 101 regiões. Meios de transporte, comunicações e serviços estão suspensos em muitos países.
A situação é crítica também na Itália, onde o mau tempo está dando trégua no Centro-Norte, mas se abate impetuoso no Centro-Sul. A Sardenha está em parte paralisada. Em várias regiões da Península o Exército está intervindo em situações de emergência. Encontram-se também ativos a Caritas, centros de voluntariado e estruturas municipais para dar assistência aos sem-teto.
A situação é de caos total em Roma, onde se registram gestos de solidariedade de cidadãos; turistas e habitantes que tiram fotos: mas a viabilidade permanece paralisada. De fato, são muitas as denúncias por ausência de socorros e intervenções em situações de emergência. Caso emblemático, o congestionamento de automóveis e caminhões no Anel Rodoviário de Roma, na noite desta sexta-feira, sendo necessárias oito horas para percorrer oito quilômetros. Durante a noite as forças de segurança receberam mais de 16 mil ligações de pedidos de ajudas.
Enquanto isso, nestas horas, registram-se trocas de acusações sobre as responsabilidades entre a Defesa Civil, Região do Lácio e Trenitalia (transporte ferroviário). Em meio aos protestos, também não foi poupado o Prefeito de Roma, Gianni Alemanno, que determinou a obrigatoriedade do uso de correntes nos automóveis e pediu ajuda aos voluntários.
Desde as primeiras horas da manhã centenas de pessoas se dirigem aos lugares símbolos da capital italiana para vê-la revestida de branco (a neve é raridade em Roma). O Papa, da janela de seus aposentos que dá para a Praça São Pedro, no Vaticano, disse aos presentes: "é um espetáculo da natureza; parece-me como uma saudação da minha terra natal, a Baviera" (Sul da Alemanha, ndr). (RL)
Fonte: rádio Vaticano
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