Quarta-feira, 26 de setembro de 2007 - 06h11
O controle do desmatamento foi destacado ontem (24) pela ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, como o principal desafio brasileiro no conjunto de esforços para conter as mudanças climáticas. Em discurso na Organização das Nações Unidas (ONU), durante encontro sobre o tema, Marina citou os avanços alcançados na redução do desmatamento, mas reconheceu serem necessários mais investimentos e apoios internacionais para a preservação das florestas.
"O nosso maior desafio está no controle do desmatamento e, neste desafio, buscar valorar a floresta em pé, para evitar que seja pressionada pela expansão de atividades pecuárias e agrícolas", disse a ministra. "Isto tem requerido investimentos significativos por parte do governo e hoje, mais do que nunca, se reconhece a necessidade de incentivos positivos financeiros para a implementação plena de ações para assegurar a redução de emissões por desmatamento."
Na última sexta-feira (21), antes de embarcar para Nova York, Marina lançou o cronograma de concessões de florestas públicas para exploração sustentável por grupos privados. A medida é elogiada algumas empresas e organizações não-governamentais (ONGs), mas é criticada por alguns especialistas e comunidades extrativistas.
De acordo com Marina Silva, vários países em desenvolvimento não possuem condições de investir em projetos sustentáveis. "A comunidade internacional tem sido alertada para a necessidade de auxiliar os países em desenvolvimento a seguirem uma trilha alternativa àquela que trilharam no passado."
A ministra do Meio Ambiente defendeu que os países desenvolvidos e em desenvolvimento trabalhem juntos e passem da retórica para a ação. Em relação aos países desenvolvidos, Marina Silva cobrou a necessidade do reconhecimento de que metas muito mais ambiciosas do que as fixadas no Protocolo de Quioto precisam ser assumidas e atingidas.
"Isso por meio da intensificação de ações domésticas e fortalecimento dos mecanismos de flexibilização, particularmente do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo, além de outras abordagens complementares que acomodem setores e atividades que os mecanismos de flexibilização não incluem", sugeriu a ministra.
"Por parte dos países em desenvolvimento, o compromisso de dar maior transparência e visibilidade às ações que hoje já tomam, assim como das ações, políticas e medidas previstas para auxiliar no processo de mitigação da mudança climática, e a contribuição que as mesmas são esperadas ter, através do uso de uma métrica comum, dentro do princípio das responsabilidades comuns da Convenção sobre Mudança do Clima", concluiu.
Fonte: Agência Brasil
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