Domingo, 11 de janeiro de 2015 - 08h03

As forças armadas nigerianas lançaram uma ofensiva contra os milicianos islâmicos do Boko Haram, tentando reconquistar a cidade de Baga, que nesta semana, foi palco do mais grave ataque lançado pelo grupo integralista. A Amnistia Internacional denuncia que foram pelo menos 2 mil as vítimas, ao mesmo tempo que cresce a preocupação com os sobreviventes fugidos para longe dos centros habitados. A Rádio Vaticano contactou o Presidente da Conferência Episcopal nigeriana, Dom Ignatius Kaigama:
“É uma notícia terrível, mas não estamos certos dos factos. Existem pessoas que afirmam que os números são exagerados ou que não correspondem àquilo que foi dito, mas isto não nos ajuda. De facto, temos necessidade de informações claras e precisas sobre os incidentes ou sobre violências em qualquer parte da Nigéria. Se é verdade aquilo que foi dito, nos encontramos diante de uma tragédia monumental, pelo facto de que este grupo terrorista seja capaz de criar tal terror e provocar uma destruição assim terrível. Este é o momento em que o governo deveria intervir para procurar deter tamanha agressão contra nigerianos inocentes e mobilizar todo o dispositivo de segurança”.
Que sentimentos a população civil experimenta?
“Os civis sofrem mais, porque não têm nenhuma protecção. Imagino que nos povoados que foram atacados, a população esteja completamente desestabilizada. Ainda não sabemos com certeza onde estão estas pessoas, se se salvaram. Estão nas montanhas ou na floresta? Escaparam para países vizinhos? Mesmo não sabendo exatamente o que possa ter acontecido, não existe dúvida de que são os civis que sofrem. Eu falava com o Bispo de Yola, Dom Stephen Dami Mamza. Ele me disse ter acolhido, na Catedral, muitos refugiados internos”.
Alguns dizem que os terroristas, os milicianos do Boko Haram, estão tentando criar uma espécie de “califado”. Mas, eles são assim fortes, a ponto de poder se opor ao governo deste modo?
“Até hoje, tomaram o controle de diversos governos locais e de diversas aldeias e cidades, e declaram ter estabelecido um califado islâmico. Isto é o que dizem. E estão a expandir-se também em direção aos países fronteiriços, como República dos Camarões, Níger, Chade e assim por diante. Portanto, estão a obter “sucesso”, no seu modo de ver. O governo da Nigéria, não obstante a colaboração de países limítrofes, não foi capaz de deter tudo isto. Infelizmente, parece mesmo existir uma expansão”.
Gostaria de fazer algum apelo, por parte da Igreja nigeriana, a quem o escuta pelas ondas da Rádio Vaticano?
“Continuem a rezar por nós, porque tudo isto foi muito além da capacidade humana de suportar”. (JE/BS)
Fonte: rádio Vaticano
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