Domingo, 16 de dezembro de 2012 - 10h50
Renata Giraldi
Agência Brasil
Brasília – Um ano depois, com o país sob novo comando, os novos líderes da Líbia querem mostrar que é possível intensificar parcerias e por em prática um modelo de democracia diferente do que havia nas quatro décadas em que a região era governada pelo ex-presidente Muammar Khadafi. O Brasil é um dos parceiros cortejados para ampliar os acordos nas áreas de construção civil, agrícola, bens de consumo e serviços.
A avaliação é do presidente da Frente Parlamentar Brasil-Líbia, deputado Adrian Mussi (PMDB-RJ), que neste domingo (16) encerra a visita de uma semana a Trípoli e algumas cidades líbias. Adrian esteve com o presidente líbio, Mohamed Al Magarief, parlamentares e representantes da sociedade civil. “É evidente o desejo de todos de construir uma nova Líbia. As pessoas querem abrir as portas para o Brasil”, ressaltou ele à Agência Brasil.
Nas conversas, o deputado disse ter percebido que há um interesse não só das autoridades líbias, como dos empresários que se interessam em executar projetos que estimulem a geração de emprego e investimentos no país. Segundo ele, o presidente líbio indicou que quer incentivar projetos que gerem a industrialização, o aperfeiçoamento profissional e mais oportunidades para os jovens.
“Há um interesse imenso pelo Brasil e também pelos programas sociais desenvolvidos no país porque o esforço dos que estão hoje no poder é construir um governo voltado para o povo e longe do período da ditadura”, disse o parlamentar.
O embaixador do Brasil na Líbia, Afonso Carbonar, disse à Agência Brasil que desde que chegou ao país, há quatro meses, observa avanços significativos no país. “Comparando os dias de hoje com agosto houve um salto qualitativo imenso”, disse ele. “A presença de um parlamentar brasileiro aqui, trazendo propostas e ouvindo as demandas, é espetacular. Fomos muito bem-recebidos pelo presidente da República e pelas autoridades do país”, ressaltou.
Por 42 anos, a Líbia esteve sob domínio de Khadafi. Em outubro de 2011, ele foi capturado e morto, iniciando uma nova fase no país. Após sete meses de conflitos em 2011, várias cidades foram destruídas, como Sirte (terra natal de Khadafi) e Brega. Um ano depois, ainda há instituições públicas desfeitas e empresas privadas estrangeiras que negociam seu retorno ao país.
A morte de Khadafi encerrou um longo período que alternou momentos de tensão e isolamento com a comunidade internacional. Depois de 2003, Khadafi retomou as articulações para se reaproximar da comunidade internacional. Porém, o processo de desgaste do seu governo acentuou-se por protestos e manifestações na região.
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