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Jornalista da Amazônia vai a ONU em defesa de alimentos



Samuel Saraiva defende desidratação de alimentos em alto escala. Proposta surge em meio à campanha contra biocombustíveis.
 
 
WASHINGNTON, DC — No dia em que se celebra a terra, o jornalista brasileiro Samuel Saraiva submeteu ao Programa de Alimentação das Nações Unidas um projeto para desidratação de alimentos em alta escala. Samuel procura agora patrocinadores com o objetivo de dar um basta à fome e à inanição no mundo. Defende que a produção de alimentos deve ser acompanhada de infra-estrutura adequada para armazenamento e processamento.
 
Samuel Sales Saraiva é editor da USLatin Magazine, estudou Relações Internacionais e é membro da Associação Nacional de Jornalistas Hispânicos em Washington. O jornalista nasceu em Rondônia, na Amazônia.
 
A proposta de Saraiva ao Programa de Alimentação das Nações Unidas requer a construção de grandes centros de desidratação de alimentos. De acordo com dados das Nações Unidas, apenas cerca de 3 bilhões de pessoas, dos 6,5 bilhões da atual população da Terra, comem todos os dias. Diariamente, 100.000 pessoas morrem de inanição. Sob a luz desses números estonteantes, é imoral admitir que cerca de 20% dos produtos agrícolas são desperdiçados nos principais centros de distribuição e mais ainda em todo o precário sistema de armazenamento.
 
A desidratação de alimentos oferece múltiplos benefícios, incluindo período de validade maravilhosamente mais longo, que pode chegar a 5 e 6 anos, sem necessidade de armazenamento sofisticado em instalações caras. Além disso, a grande redução no peso e no volume dos alimentos desidratados barateia muito o transporte, especialmente onde ele é rodoviário, as distâncias são enormes e as estradas são ruins.
 
Considere-se, ainda, a imensa vantagem da dispensa de refrigeração, sempre muita cara. O benefício seria máximo nos países onde são freqüentes os desastres naturais ou existe instabilidade política. “E importante que a população tenha esse tipo de alimento estocado em quantidade suficiente para consumo emergencial, por um tempo mais longo, especialmente nessas áreas vulneráveis”, afirma Saraiva.
 
No documento enviado a ONU Samuel Saraiva ressalta: “Princípios de ética e justiça mandam que se evidencie o importantíssimo papel das Organizações GLOBO, do lengendário jornalista brasileiro Roberto Marinho, de saudosa memória, ao fazer freqüentes denúncias sobre o intolerável desperdício de alimentos, denuncias essas que me inspiraram a concepção deste projeto”.
 
O gabinete pessoal do Luiz Inácio Lula da Silva determinou ao Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome a análise da Posposta com vista a eventuais providências.
 
“Meu objetivo é conseguir um patrocinador que esteja tanto quanto eu interessado em ajudar na luta contra a fome. Uma fundação como a Bill & Melinda Gates, ou o de um empresário desprendido identificado com os objetivos filosóficos e práticos objetivados pela proposição facilitaria a implementação imediata de um “plano de negócio”, enfatizou Samuel Saraiva para em seguida salientar: “Se não obtiver apoio por parte de países ocidentais gestionarei junto a governos e a iniciativa privada de potencias asiáticas, como China, Coréia e Japão.

  
Fonte: Agênciaamazônia é parceira do Gentedeopinião

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