Sábado, 16 de fevereiro de 2013 - 10h36
Renata Giraldi
Agência Brasil
Brasília – A Igreja Católica Apostólica Romana inicia uma nova etapa no dia 28 deste mês, quando o papa Bento XVI, de 85 anos, renuncia ao pontificado. Segundo o professor de direito canônico Paulo Bosco, da Universidade Católica de Brasília (UCB), há uma necessidade latente de renovação na Igreja, mas ocorre em meio a uma série de expectativas sobre o sucessor de Bento XVI. Segundo o professor, o próximo papa deve ser, sobretudo, um “agregador”.
“É uma nova etapa da Igreja que se inicia sob o ponto de vista da esperança, pois há uma necessidade de renovação”, disse Bosco à Agência Brasil. “O papa é o sucessor de São Pedro, aquele que deve saber lidar com a diversidade e ser agregador. Deve ter também o poder de congregar”, ressaltou.
O processo de escolha do novo papa começa imediatamente após a renúncia. O padre jesuíta Luís Corrêa Lima, professor da Pontíficia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ), explicou que essa fase inicial é chamada de período de conversas prévias. Pela legislação que rege a eleição, há um prazo de 15 dias para esperar pelos ausentes até que comece o conclave, o que deve ocorrer de 15 a 20 de março.
O conclave – expressão que vem do latim e significa “com chave” – reúne os cardeais que têm menos de 80 anos. No total, são 209 cardeais, mas apenas 117 votarão no conclave. O processo de escolha começa com um juramento de segredo absoluto sobre todos os procedimentos. Dos eleitores, 50 foram nomeados por João Paulo II e 67, por Bento XVI.
No conclave, estarão representados os cinco continentes: Europa, com 61 cardeais; América Latina, com 19; América do Norte, com 14; África, com 11; Ásia, com 11; e Oceania, com um. Os países que têm mais cardeais eleitores são a Itália, com 28, os Estados Unidos, com 11, a Alemanha, com seis, o Brasil, a Espanha e a Índia, com cinco cada um.
Corrêa Lima lembra que, durante o conclave, os cardeais ficam isolados e que a votação ocorre também de maneira sigilosa. No momento de votar, em um pequeno pedaço de papel retangular, no qual está a frase Eligo in Summum Pontificem (Elejo como Sumo Pontífice), o cardeal deve escrever na parte inferior, procurando disfarçar a letra, o nome do seu candidato.
A cédula de votação é dobrada duas vezes e levada para o altar. Todo o processo segue um rito. A cédula é depositada no altar no qual está uma urna em que cada cardeal pronunciará: “Invoco como testemunha Cristo Senhor, o qual me há de julgar, que o meu voto é dado àquele que, segundo Deus, julgo deve ser eleito.”
Se não houver consenso, haverá votações de manhã e à tarde. Caso não haja acordo depois de três dias, estabelece-se prazo de 24 horas de interrupção para oração. O período de um dia é chamado de reflexão espiritual. Em seguida, são retomadas as votações. Sem êxito, após um período máximo de nove dias, os cardeais eleitores serão convidados a dar sua opinião sobre o modo de proceder em busca de consenso.
Estudantes do ensino médio vão representar o Brasil em Olimpíadas de Astronomia e Astrofísica
Representar o Brasil em uma competição internacional, essa é a missão de 15 estudantes do ensino médio nos próximos meses. Entre os dias 11 e 21 de ag
Governador Marcos Rocha já está na Jordânia.
Marcos Rocha, juntamente com toda a equipe do Consórcio de Governadores do Brasil Central, chegou em segurança e expressa seus agradecimentos.Veja o
Marcos Rocha detalha permanência em Israel durante entrevistas à CNN e Record New
Em meio ao agravamento da crise no Oriente Médio, o governador de Rondônia, coronel Marcos Rocha (União Brasil), falou ao vivo com duas redes de tel
Nota Oficial sobre a situação do governador Marcos Rocha em Israel
O Governo de Rondônia informa que o governador Marcos Rocha está em Israel, em segurança, onde se encontra em missão oficial para estreitar relaçõe