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Em meio à polêmica na Bolívia, é o gás brasileiro que fica mais caro


Agência O Globo RIO, HOUSTON, LA PAZ E CARACAS - Em meio À polêmica sobre o gás boliviano, depois de mais anúncios de nacionalização feitos pelo governo de Evo Morales neste 1º de maio, foi o gás natural brasileiro que ficou mais caro. Segundo o jornal Extra , desde esta terça-feira o Gás Natural Veicular (GNV) teve reajuste de 10,84% nos postos do Estado do Rio de Janeiro. Os aumentos, feitos pela Petrobras para as distribuidoras há um mês, haviam sido antecipados pelo Globo Online. Para os consumidores residenciais, a alta foi de 3,5% e para o comércio, 3,8%. O reajuste vale para Rio de Janeiro, Espírito Santo, Bahia, Ceará, Pernambuco, Piauí, Goiás, Paraíba, Rio Grande do Norte, Sergipe, parte de Minas Gerais e de São Paulo. O gás importado da Bolívia abastece principalmente os estados de São Paulo e região centro-oeste do país e sofre reajustes trimestralmente. Petrobras diz que novos contratos na Bolívia não afetam empresa A Petrobras informou nesta quarta-feira que os novos contratos que deverão vigorar na Bolívia foram acertados em outubro do ano passado e que permitem uma rentabilidade de longo prazo "adequada" para a companhia. A afirmação foi feita pelo presidente da estatal brasileira, José Sergio Gabrielli, em entrevista à imprensa em Houston, onde participa de uma feira de petróleo. Estava prevista uma reunião entre executivos da companhia brasileira com representantes do governo boliviano na prefeitura de La Paz, onde serão assinados os documentos, marcada para as 7h (horário de Brasília). No mesmo horário, os técnicos da estatal boliviana entraram nas unidades petroleiras do país para assumir o controle da produção de petróleo e gás na Bolívia. O presidente da Petrobras acrescentou que a companhia e o governo brasileiro continuam negociando com as autoridades bolivianas um acordo para definir as condições da atividade de refino na Bolívia. "As negociações continuam desde maio de 2006 até agora e esperamos achar uma boa solução", afirmou, segundo nota da empresa. O governo boliviano diz que aceita pagar US$ 70 milhões de indenização pela tomada das unidades da empresa, valor pelo qual elas foram vendidas à Petrobras. Já a estatal alega que fez investimentos e pede US$ 200 milhões. No domingo, o ministro de Minas e Energia do Brasil, Silas Rondeau, descartou o desabastecimento do gás boliviano ao Brasil no curto prazo. Nesta primeiro de maio, um ano após ocupar com o exército as refinarias da Petrobras, o governo boliviano anunciou que irá assumir pleno controle de todas as atividades relacionadas ao petróleo no país. Para a jornalista Míriam Leitão, tanto o presidente boliviano Evo Morales quanto seu colega venezuelano Hugo Chávez, que também anunciou nacionalizações, deram um show de demagogia uma vez que, na prática, não houve novidades nos anúncios. Na Bolívia, oficialização de medidas prevista para esta quarta Ao todo, devem ser assinados 44 contratos entre as companhias estrangeiras (três deles da Petrobras) e o governo boliviano nesta quarta-feira, embora o acerto tivesse sido feito no ano passado. O início do novo regime de produção na Bolívia, que está sendo chamado de "hora zero" pelo governo do país, foi anunciado neste Dia do Trabalho. O presidente interino da estatal boliviana YPFB, Guillermo Aruquipa, no entanto, fez questão de ressaltar que o ato de zerar os medidores de produção nos campos bolivianos é meramente simbólico e que as exportações para Brasil e Argentina não serão afetadas. No mesmo dia, houve nacionalizações na Venezuela e a Petrobras informou que, embora produza pouco no país, poderá abandonar seus projetos na região.

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