Segunda-feira, 11 de abril de 2011 - 07h04
Renata Giraldi
Agência Brasil
Brasília – Os resultados preliminares das eleições presidenciais no Peru indicam que o candidato apontado como de esquerda, o militar da reserva Ollanta Humala, de 47 anos, e Keiko Fujimori, de 35, filha do ex-presidente Alberto Fujimori (1990-2000), vão se enfrentar no segundo turno marcado para 5 de junho. A posse ocorrerá em 26 de julho e a presidenta Dilma Rousseff está na lista dos convidados estrangeiros.
As informações são da agência pública de notícias da Argentina, a Telam.
Nas votações ontem (10), do total de 58% de urnas apuradas até o começo da noite, Humala obteve 31,8% dos votos e Keiko 22,8%. Outro candidato, o ex-ministro da Economia Pedro Pablo Kuczynski, ficou com 19,6%. Durante toda a campannha eleitoral, Humala liderou as pesquisas de intenção de voto.
Especialistas brasileiros que acompanham o processo eleitoral no Peru apostavam no segundo turno. Cerca de 1,8 milhão de eleitores estavam cadastrados para votar nestas eleições, nas quais também foram escolhidos os ocupantes das 130 cadeiras do Congresso Nacional e 15 políticos para o Parlamento Andino – dos quais cinco serão titulares e dez suplentes.
Durante a campanha, Keiko Fujimori usou boa parte do tempo para defender seu pai, que virou tema principal de ataques dos adversários políticos. Acusado de corrupção, desvio de verba pública e violação de direitos humanos, o ex-presidente tinha a imagem associada à filha. De acordo com analistas, Keiko conquistou parte do eleitorado por causa do discurso direcionado ao campo.
Humala foi candidato em 2006 e perdeu as eleições para o atual presidente do Peru, Alan García. De lá para cá, passou a se dedicar à aproximação de todos os segmentos da sociedade. A iniciativa ampliou sua vantagem sobre os adversários, embora tenha esbarrado em críticas dos conservadores por manter uma relação próxima aos presidentes da Venezuela, Hugo Chávez, e da Bolívia, Evo Morales.
O novo governo do Peru assume um país que registrou crescimento econômico médio de 8% ao ano, mas enfrenta turbulências no cenário nacional e tensões com alguns vizinhos, como os chilenos, por causa de controvérsias territoriais. Internamente, conflitos entre indígenas e policiais levaram, no ano passado, à morte 34 pessoas. O governo de Alan García ficou na mira dos críticos e da oposição.
Em 2010, o comércio bilateral envolveu US$ 565,85 milhões, com superávit favorável ao Brasil de US$ 178,098 milhões. O comércio entre os dois países é baseado na exportação automóveis, maquinários, peças de reposição de veículos e alguns produtos industrializados. A importação está concentrada nos minérios.
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