Terça-feira, 4 de outubro de 2011 - 12h41
Renata Giraldi
Enviada Especial
Agência Brasil, Bruxelas (Bélgica) – Ao discursar hoje (4) para empresários e políticos europeus no encerramento do seminário União Europeia e Brasil, a presidenta Dilma Rousseff destacou a solidez das políticas adotadas no país e do sistema financeiro brasileiro. Segundo ela, o Brasil é o país das oportunidades e investimentos, pois a crise econômica internacional não atingiu os bancos nem o crescimento da região.
“As mudanças no Brasil de hoje não são passageiras nem fruto de políticas provisórias, elas resultam de um compromisso com 130 milhões de brasileiros”, ressaltou Dilma. “Estamos construindo confiança”, disse a presidenta. “Nossos bancos não foram contaminados pelos ativos do mundo, [porque] o Estado acreditou no seu potencial. [Foi adotada uma política de] estabilidade econômica com inclusão social”, acrescentou.
A presidenta lembrou ainda que há três anos o Brasil se tornou credor do Fundo Monetário Internacional (FMI). Segundo ela, o campo de investimentos no Brasil é amplo, pois há um “vasto polo” energético e os projetos referentes ao pré-sal, aos biocombustíveis e ao desenvolvimento sustentável.
Ao citar o cenário político e social brasileiro, Dilma sintetizou: “Vivemos em paz e com democracia. É esse o país que quer fortalecer cada vez mais sua parceria”.
A presidenta reconheceu, entretanto, a existência de falhas que precisam ser corrigidas para garantir que eventos, como a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016, sejam bem-sucedidos. A presidenta chamou de “gargalos” as obras que envolvem os aeroportos, portos, rodovias e ferrovias. Para ela, é fundamental garantir as parcerias com os estrangeiros para a execução dessas obras. “É preciso fazer da inovação para o desenvolvimento um novo eixo para a União Europeia”, disse.
Aplaudida por longos minutos, Dilma resumiu os avanços tecnológicos e industriais do Brasil. Ela destacou que há um “imenso parque industrial” no Brasil e que hoje brasileiros exportam suas experiências, como fazem a Embraer e a Petrobras. Mas ela apelou para que a comunidade europeia apoie cada vez mais parcerias em defesa do incremento das relações entre as regiões.
Dilma encerra hoje sua visita a Bruxelas onde chegou no domingo (2). Em clima de festa à brasileira, ela abre o 23º Europalia – o maior festival de cultura da Europa que homenageia o Brasil neste ano. Serão mais de 100 dias de exposições, espetáculos, shows e mesas de debate envolvendo a cultura brasileira.
A capital belga foi enfeitada com bandeirinhas coloridas, no estilo das usadas nas festas juninas, gravuras mostrando as artes visuais produzidas no Brasil e cartazes anunciando o Europalia. No evento estarão presentes os ministros da Cultura, Ana de Hollanda, das Relações Exteriores, Antonio Patriota, de Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Fernando Pimentel, além da ministra-chefe da Secretaria de Comunicação da Presidência, Helena Chagas.
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