Segunda-feira, 15 de agosto de 2011 - 06h44
Renata Giraldi*
Agência Brasil
Brasília - A presidenta da Argentina, Cristina Kirchner (Frente para a Vitória), obteve vitória expressiva nas eleições primárias realizadas ontem (14) no país, confirmando seu favoritismo para a eleição presidencial em 23 de outubro. O segundo colocado foi o deputado Ricardo Alfonsín (União Cívica Radical, a UCR), enquanto o terceiro lugar ficou com o ex-presidente Eduardo Duhalde (União Popular).
As eleições primárias funcionam como uma espécie de termômetro para as eleições de outubro. Para vencer no primeiro turno, o candidato deve receber mais de 40% dos votos e 10% de diferença para o segundo colocado. O primeiro turno das eleições será no dia 23 de outubro, enquanto o segundo ocorrerá em 10 de dezembro.
Dos dez candidatos que participaram das primárias para a Presidência, três não conseguiram a votação mínima exigida de 1,5% e não disputarão o primeiro turno da eleição presidencial. Paralelamente, cerca de 29 milhões de eleitores foram às urnas para escolher candidatos a governador, senador e deputado.
Para os analistas políticos, os resultados mostraram a debilidade da oposição - fragmentada - no cenário político argentino. "Ou a oposição se reorganiza e apresenta uma proposta mais atraente ou repetirá a derrota na eleição presidencial", disse Rosendo Fraga, do Instituto Poliarquía.
"A oposição não tem um líder e a eleição de Cristina foi contundente. Difícil que este resultado mude na presidencial", acrescentou Mariel Fornoni, da Management & Fit. Para Fornoni e para Fraga, a estabilidade econômica combinada com forte crescimento (cerca de 8%) foi decisiva para o resultado das urnas.
Foi a primeira vez que a Argentina votou em eleições primárias que definirão os candidatos para as eleições presidenciais de outubro. Os eleitores votaram em listas de pré-candidatos à Presidência e vice, deputados de províncias e na capital, Buenos Aires, e senadores em Buenos Aires, Formosa, Jujuy, La Rioja, Misiones, San Juan, San Luis e Santa Cruz.
Emocionada, Cristina Kircher compartilhou o palco com a filha, Florência, e com seu candidato a vice, o ministro da Economia, Amado Boudou. Os seguidores da presidenta ergueram bandeiras, bateram tambores e cantaram a tradicional marcha peronista – ligada ao movimento político fundado pelo ex-presidente Juan Domingo Perón, nos anos 40.
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