Quinta-feira, 30 de setembro de 2010 - 15h33
Renata Giraldi
Agência Brasil
Brasília – O presidente do Equador, Rafael Correa, acusou hoje (30) os policiais nacionais que promoveram uma série de protestos no país de tentarem provocar um golpe de Estado. "É uma tentativa de golpe", disse Correa. Para o presidente, o líder da oposição Lucio Gutierrez , do Partido Sociedade Patriótica, estimulou as manifestações. O protesto gerou uma reunião extraordinária hoje na Organização dos Estados Americanos (OEA).
As informações são da Agência Pública de Notícias do Equador (Andes). Correa apelou para que os policiais “compatriotas” obedeçam ao seu comando. Em seguida, defendeu a expulsão dos que não seguirem esta orientação. “É necessário fazer uma depuração dos setores que desprestigiaram uma instituição que contou com o apoio do governo”, afirmou.
Em tom emocionado, Correa afirmou que "se algo acontecer, culpo esses maus elementos. Meu amor pela pátria é infinito. Eu sabia que esse era um risco que valia a pena. Eu não vou desistir se algo acontecer a mim", disse.
Correa discursou da janela do Hospital da Polícia onde foi atendido na manhã de hoje depois dos insultos que ouviu dos manifestantes. “Esta é uma clara tentativa para desestabilizar o país governado pela oposição”, afirmou o presidente.
Cerca de 800 policiais promoveram protestos, ao longo do dia, fechando o aeroporto e várias pistas, por causa da aprovação da Lei do Serviço Público. A lei elimina a concessão de bônus, gratificações e benefícios para os funcionários públicos. Houve confrontos entre os manifestantes e simpatizantes de Correa.
Pela manhã, antes da onda de protestos, a ministra de Política, Doris Solís, disse que Correa estuda adotar um mecanismo permitido pela Constituição equatoriana, chamado de “morte cruzada”. O mecanismo autoriza o presidente dissolver a Assembleia Nacional quando há ameaças ao desenvolvimento do país.
No poder há três anos, Correa adotou nova Constituição e, em abril de 2009, foi reeleito presidente. O mandato de Correa termina em 2013. Correa tem relações próximas com os presidentes da Venezuela, Hugo Chávez, da Bolívia, Evo Morales, e também com o ex-presidente de Cuba Fidel Castro.
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