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Confira a cronologia da nacionalização na Bolívia


Agência O Globo Confira a cronologia do processo de nacionalização das reservas de petróleo e gás bolivianas: 2006 1º de maio: O presidente Evo Morales anuncia o "decreto supremo" que nacionaliza e dá ao Estado o controle absoluto dos hidrocarbonetos (petróleo e gás) bolivianos. Na mesma data, militares bolivianos ocuparam as refinarias da Petrobras e demais unidades de companhias estrangeiras no país. 8 de maio: Bolivia nomeia executivos que controlarão as unidades petrolíferas nacionalizadas. 17 de maio: A espanhola Repsol-YPF protesta contra o governo boliviano ter impedido o regresso à Espanha de Julio Gavito, ex-presidente da compahia na Bolívia. 18 de julho: Consultorias privadas contratadas pelo govenro bolviano começam a auditoría dos investimentos da petroleiras. 11 de agosto: Governo boliviano admite que a petrolera estatal YPFB carece de recursos financeiros para exercer o controle pleno dos empreendimentos petrleiros. 1º de setembro: Vence o primeiro prazo para pagamento de novos tributos sobre a produção de gás e petróleo. Petrobras, Repsol YPF e TotalFinaElf, pagam ao governo boliviano, em conjunto, US$ 32,3 millones de dólares pelo novo imposto. 15 de setembro: O ministro boliviano de Hidrocarbonetos (petróleo e gás), Andrés Soliz, renuncia e é substituído por Carlos Villegas Quiroga. 24 de outubro: Os novos contratos são propostos às companhias petroleiras e determinam que elas terão de operar sob o controle da estatal YPFB. 28 de outubro: Prazo previsto para as empresas assinarem os novos contratos em concordância com a nova legislação que nacionaliza as reservas de petróleo e gás na Bolívia. 2007 6 de maio - O presidente da Bolívia, Evo Morales, assina decreto que determina o afastamento da Petrobras das atividades de exportação de petróleo e gasolina. Com a medida, a estatal boliviana YPFB retomou o monopólio da exportação desses produtos, produzidos pelas refinarias do país andino. O anúncio foi feito pelo próprio Morales em um ato em La Paz. 7 de maio - O governo brasileiro decidiu vender 100% das duas refinarias da Petrobras ao governo boliviano, diante do decreto anunciado, neste domingo, que proíbe a estatal brasileira de exportar sua produção de gasolina e petróleo naquele país. O presidente da Petrobras, Sérgio Gabrielli, afirmou, por sua vez, que esta decisão significa uma expropiação do fluxo de caixa da Petrobras. - O governo brasileiro decide encaminhar uma proposta final ao governo da Bolívia para a venda das refinarias Gualberto Villarroel, em Cochabamba, e Guillermo Elder, em Santa Cruz. Segundo a assessoria da estatal brasileira, ambas foram adquiridas em 1999, por US$ 102 milhões, em estado lastimável. Petrobrás teria pedido US$ 160 milhões, contra US$ 60 milhões que Evo Morales estaria disposto a pagar. Dá prazo de 48 horas para o governo boliviano responder. 8 de maio - Proposta com o preço final pelas duas refinarias da Petrobrás é encaminhado ao governo da Bolívia. Começa a valor o prazo para que Evo Morales e a estatal petrolífera boliviana YPFB se manifestem a respeito. Após a ameaça de a Petrobras recorrer à corte internacional caso não haja acordo entre as partes, o presidente Evo Morales afirma que o caminho para solucionar o imbróglio é o diálogo. 9 de maio - Reunião realizada entre técnicos da Petrobras e representantes do governo e da estatal petrolífera boliviana termina sem acordo. - Diante do desgaste das negociações, a Petrobras opta pelo meio-termo e apresenta uma contraproposta, reduzindo para US$ 112 milhões o valor pedido pelas duas refinarias em território do país vizinho. O montante é inferior aos US$ 180 milhões investidos até agora pela estatal brasileira. Primeiramente, a Petrobras queria US$ 160 milhões pelas duas unidades, mas o governo boliviano estaria disposto a pagar cerca de US$ 60 milhões. O prazo dado para a resposta boliviana termina ao meio-dia desta quinta-feira. -

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