Segunda-feira, 21 de julho de 2008 - 10h17
Isaac Bigio
(Londres, AG/BR Press) - No dia da independência da Colômbia (20/07), realizaram-se mais de mil concentrações em todo o país e quase uma centena no exterior. Em todas elas, verificou-se uma tendência de denúncia contra as FARC. A centro-esquerda participou dos eventos, e num deles estiveram presentes os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Alan García, junto com Álvaro Uribe e Shakira.
Não me recordo de nenhuma outra festa nacional nas Américas que tenha gerado tal nível de politização e consenso contra uma determinada força interna, ou que alguma guerrilha tenha recebido tal grau de oposição massiva. Desde a líder liberal Piedad Córdova até a esquerda democrata, todos protestaram não só contra os seqüestradores, mas também contra os paramilitares. Mas o certo é que quem domina estas marchas são os mais duros.
As FARC vêm sendo isoladas e correm o risco se sofrer mais derrotas. Hoje, estas têm dois caminhos a escolher: podem manter as armas, mas buscando recuperar popularidade distanciando-se dos seqüestros e do narcotráfico, ou começam a negociar um processo de desarmamento, nos moldes da América Central.
(*) O analista internacional e ex-professor da London School of Economics (LSE) Isaac Bigio é especializado em América Latina e assina uma coluna diária no jornal peruano Correo. Tradução: Angélica Resende/BR Press.
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