Domingo, 13 de julho de 2008 - 07h04
As FARC foram detonadas por duas graves crises entre Caracas e Bogotá, após forças colombianas, em dezembro 2004, capturarem um de seus líderes na Venezuela e depois, em março 2008, bombardearem solo equatoriano.
Em ambos os casos, os insultos se transformaram em abraços. Chávez quer agora acabar com a violência colombiana tentando fazer com que Bogotá faça concessões às FARC, para que estas se desarmem e ajudem a centro-esquerda vencer as eleições. Uribe deseja impor mão-de-ferro (ainda que apenas minimize e não elimine à guerrilha), pois isso, lhe dá popularidade para impor um programa de segurança e incentivos ao 'livre comércio'.
Hoje, ambos se re-amigaram e tiveram uma reunião secreta. Uribe agradece a Chávez por seu empenho para que as FARC libere os reféns 'em troca de nada' e porque ele deve estar influenciando para que uma ala da guerrilha queira libertar os seqüestrados.
Chávez deseja reverter a tensão com seu vizinho para melhorar a economia e a paz interna de seu país, enquanto torce para que Betancourt vá aparecendo como uma alternativa centrista na sucessão.
Fonte: Isaac Bigio*/Especial para AG/ BR Press
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