Sábado, 19 de março de 2011 - 13h15
Da BBC Brasil
Agência Brasil, Brasília - O presidente da França, Nicolas Sarkozy, anunciou hoje (19) que aviões do país já sobrevoam a Líbia para colocar em efeito a zona de exclusão aérea autorizada na quinta-feira (17) pelo Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU). Segundo Sarkozy, caças franceses Rafale sobrevoam a Líbia em uma missão de reconhecimento do território. A aviação francesa tem o objetivo de "impedir ataques aéreos contra a população em Benghazi", no Leste do país.
Outros aviões estão "prontos para intervir contra blindados" do Exército Líbio, disse o presidente francês. Sarkzoy confirmou as operações militares na Líbia após uma reunião extraordinária em Paris sobre a crise no país africano. O encontro contou com a presença de 22 representantes de governos e de organizações internacionais (ONU, Liga Árabe e União Africana).
O clima de urgência da cúpula aumentou após informações de que Benghazi continuou sendo palco de enfrentamentos apesar de um cessar-fogo anunciado pelas forças do regime líbio. Neste sábado, um avião caça chegou a ser abatido e caiu, em chamas, sobre Benghazi.
O presidente francês afirmou que o líder líbio, Muammar Khadafi, "desdenhou" o ultimato da comunidade internacional, "intensificando seus ataques assassinos nas últimas horas". Mas Sarkozy deixou uma porta aberta e afirmou que "ainda é tempo para Khadafi evitar o pior". O presidente francês indicou que "as portas da diplomacia se abrirão quando os ataques cessarem".
Na quinta-feira, a ONU adotou a Resolução 1.973, que instaura uma zona de exclusão aérea na Líbia para proteger os civis de bombardeios e autoriza os Estados membros a tomarem "todas as medidas necessárias" para proteger os civis dos ataques, excluindo a possibilidade de envio de forças de ocupação estrangeiras.
"Nossas forças irão se opor a todas as agressões", disse Sarkozy. "Nossa determinação é total", acrescentou o presidente francês. Ele afirmou que "todos os meios necessários, particularmente militares serão aplicados para garantir o respeito às decisões do Conselho de Segurança da ONU".
O governo líbio anunciou um cessar-fogo ontem (18), mas desde o princípio os rebeldes e líderes da comunidade internacional se mostraram reticentes em relação à medida.
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