Segunda-feira, 27 de abril de 2015 - 10h37
O Banco Mundial exigiu hoje (27) ações imediatas e a adoção de novas abordagens dos governos africanos para reduzir o impacto das mudanças climáticas, que vai sair caro ao continente, alertou a instituição financeira em relatório publicado hoje.
Intitulado “Reforçar a Resiliência Climática das Infraestruturas na África”, o estudo do Banco Mundial foi divulgado na cúpula sobre a capacidade de resistência climática das infraestruturas na África, que ocorre na capital da Etiópia, Adis Abeba.
Em 2012, os chefes de Estado e de governo africanos criaram um programa estratégico de desenvolvimento, para resolver os problemas de infraestrutura no continente e comprometeram-se a investir na construção de barragens hidrelétricas, centrais elétricas e canais de irrigação, que estarão potencialmente vulneráveis em caso de um forte impacto das mudanças do clima.
No documento, o Banco Mundial apela aos líderes africanos para que adotem ações imediatas para reduzir os riscos das mudanças climáticas nas hidrelétricas e infraestruturas de irrigação, face às incertezas do futuro.
“As alterações climáticas exigem novas abordagens que ajudarão a tornar os investimentos em infraestrutura na África mais resistentes ao clima de incerteza do futuro. A falta de ação não é uma opção”, disse o assessor regional do Banco Mundial para a África, Jamal Saghir.
A análise dos peritos do Banco Mundial sugere que os benefícios em termos de redução de riscos podem exceder significativamente o custo de modificar planos de investimentos atuais.
Num cenário de seca, decorrente das alterações climáticas, o relatório prevê perdas de receitas da energia produzida pelas hidrelétricas até 60%, e assinala que os custos de consumo de energia podem triplicar.
Por isso, os políticos precisam de informação e ferramentas para criar planos de adaptação que respondam às suas situações específicas, dizem os peritos do Banco Mundial, citados no relatório, que apresenta medidas práticas para aumentar a resiliência na infraestrutura nos países africanos.
Agência Brasil
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