Domingo, 16 de outubro de 2011 - 05h46
BBC Brasil
Organizadores preveem marchas em até 951 cidades de 82 países, em todos os continentes, inspiradas no movimento Ocupe Wall Street, iniciado em Nova York (EUA).
O objetivo, dizem, é neste 15 de outubro "unir nossa voz e dizer aos políticos e às elites financeira que cabe a nós, o povo, decidir nosso futuro", segundo o site da organização, 15october.net.
Centenas de pessoas já protestaram em cidades do Japão, da Austrália e da Nova Zelândia.
Em Sydney, as ruas diante do Banco Central da Austrália foram tomadas por cerca de 2 mil manifestantes, entre representantes aborígenes, sindicalistas e comunistas, segundo a agência Reuters.
Muitas marchas foram de pequeno porte. Em Taipei (Taiwan), por exemplo, onde manifestações do tipo são raras, cerca de cem pessoas se reuniram para criticar a má distribuição de riquezas.
Ao longo do dia, começaram protestos também em grandes cidades europeias, como Berlim, Paris, Bruxelas, Madri, Londres e Atenas, e estão programados para ocorrer em cidades americanas
Os protestos em Roma prometiam estar entre os maiores - e mais violentos - do dia, reunindo até 100 mil pessoas. Uma multidão se aglomerou ao redor do Coliseu, e há relatos de carros incendiados e agências bancárias destruídas. A polícia chegou a lançar gás lacrimogêneo contra os manifestantes.
Na Espanha, um dos países europeus mais afetados pela crise, muitos manifestantes também já estavam nas ruas neste sábado, expressando insatisfação com o desemprego e criticando o governo por "servir aos bancos, e não à população", relata a correspondente da BBC em Madri, Sarah Rainsford.
Em Frankfurt, na Alemanha, cerca de 25 mil pessoas saíram às ruas para se manifestar diante do Banco Central Europeu.
Reivindicações
Os primeiros protestos do tipo começaram em maio, em Madri, quando centenas de pessoas, conhecidas como os "indignados", tomaram a praça Puerta del Sol para mostrar seu descontentamento com os altos índices de desemprego da Espanha e com o que chamam de forte influência das instituições financeiras sobre as decisões políticas.
Ao mesmo tempo, observadores dizem que, enquanto os protestos na Espanha tinham demandas específicas, como cortes nas jornadas de trabalho para combater o desemprego, muitos dos movimentos inspirados no "Ocupe Wall Street" têm bandeiras mais vagas.
A onda de protestos deste sábado ocorre simultaneamente a um encontro do G20 na França, em que políticos tentam encontrar formas de enfrentar a crise da dívida que se espalha pelos países da zona do euro.
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