Terça-feira, 14 de abril de 2009 - 05h49
Quito - A Alemanha apoia um plano do Equador para evitar a extração de 900 milhões de barris de petróleo na selva da Amazônia em troca de uma compensação milionária da comunidade internacional, informou o chanceler equatoriano Fander Falconí.
O chanceler disse que a ministra de Cooperação Econômica da Alemanha, Heidemarie Wieczorek-Zeul, enviou uma carta à embaixada do Equador em Berlim, na qual expressou sua complacência pela intenção de Quito de manter o petróleo debaixo da terra se receber em troca cerca de US$ 350 milhões anuais durante dez anos. Esses recursos representariam cerca de 50% do que o país sul-americano obterá se explorar os campos Ishpingo-Tiputini-Tambococha (ITT), que estão localizados no Parque amazônico Yasuní, de 700 mil hectares e declarada reserva mundial da biosfera.
Wieczorek-Zeul disse que os estudos que peritos equatorianos e alemães realizam vão permitir iniciar logo uma discussão mundial, patrocinada pela Alemanha, sobre o projeto ITT. Quito estendeu até junho próximo o seu plano, segundo o qual, a estatal Petroecuador ainda não colocará em licitação os campos ITT, conforme disse Falconí em janeiro passado.
O projeto, que inclusive prevê a emissão dos chamados Certificados de Garantía Yasuní (CGY) para serem negociados no mercado europeu de carbono, já teve uma primeira prorrogação, que terminou em dezembro de 2008.
O Equador é o menor membro da Opep e teve uma produção de 508 mil barris por dia (b/d) em 2008, que deverá reduzir para 453 mil b/d até abril, como dispôs o cartel para regular o preço do petróleo.
Fonte: Gazeta Mercantil/AFP
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