Domingo, 8 de abril de 2012 - 16h07
Teerã, 8 abr (EFE).- O Irã vai dar continuidade ao seu programa nuclear "inclusive se o mundo inteiro se opor à República Islâmica", declarou neste domingo o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad no Dia Nacional da Tecnologia Nuclear, informou a agência oficial "Irna".
Como disse neste domingo a pessoas envolvidas na indústria atômica iraniana, o Irã "resistiu às pressões inimigas sobre seu programa nuclear para defender sua dignidade" e ressaltou que a resistência "é mais valiosa do que o acesso à tecnologia nuclear".
Ele fez alusão aos cientistas nucleares iranianos assassinados. Teerã acusa pelas mortes Israel e os Estados Unidos, e advertiu que com esses crimes "eles não poderão bloquear o progresso tecnológico e científico do Irã".
Ahmadinejad garantiu que "o progresso na tecnologia nuclear pacífica representará avanços em outros campos". Para ele, essa conquista é a "locomotiva" que impulsionará dezenas de indústrias subsidiárias.
As declarações de Ahmadinejad ocorrem às vésperas da reunião prevista para a próxima semana entre representantes do Irã e do Grupo 5+1, composto pelos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU mais Alemanha, para tratar a questão nuclear iraniana, que deve ocorrer em Istambul.
As duas anteriores reuniões do Irã com o 5+1, em dezembro de 2010 em Genebra e em janeiro de 2011 em Istambul, fracassaram.
Tanto as Nações Unidas quanto os EUA e a UE mantêm sanções ao Irã devido ao seu programa nuclear, que alguns Governos, com o de Washington à frente, acham que pode ter uma vertente militar destinada a fabricar bombas atômicas, o que Teerã nega e garante que é exclusivamente civil e pacífico.
Israel, Estados Unidos e em certa medida o Reino Unido ameaçaram atacar o Irã para frear o desenvolvimento nuclear, ao que Teerã respondeu que dará uma resposta "arrasadora" em caso de agressão.
Rússia e China, entre outros, se opõem as novas sanções ao Irã e advertiram que um eventual ataque militar ao território iraniano poderia ter consequências imprevisíveis e catastróficas para o mundo, opinião compartilhada por inúmeros governantes e analistas, inclusive em Israel e os EUA. EFE
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