Quinta-feira, 21 de julho de 2011 - 12h32
Agência Efe
A crise de fome, que castiga centenas de milhares de pessoas no Chifre da África (área formada por Somália, Etiópia, Djibuti e Eritreia) por causa da seca e dos conflitos armados será longa, afirmou nesta quinta-feira a subsecretária geral para a Coordenação de Assuntos Humanitários da ONU, Valerie Amos. "Esta não vai ser uma crise curta. A ONU e seus membros esperam combater esta situação pelo menos durante os próximos seis meses", advertiu Amos em um discurso em Genebra.
A subsecretária deu tal declaração durante uma reunião especial do Conselho Econômico e Social das Nações Unidas, convocada para abordar a situação humanitária na Somália e da qual também participou o alto comissário das Nações Unidas para os Refugiados, António Guterres.
A ONU, que nesta quarta-feira decretou a situação de crise de fome em duas regiões da Somália, não tem números concretos sobre a quantidade de mortos e fala em "dezenas de milhares de pessoas mortas e de centenas de milhares de pessoas que podem estar padecendo de fome", segundo a descrição de Amos.
"Se não atuarmos - acrescentou a responsável da Ocha -, esta crise de fome se estenderá ao resto do sul da Somália em dois meses, e seus efeitos podem se estender aos demais países da região". A razão pela qual a ONU não pode precisar os números de afetados pela crise é porque não tem acesso a amplas áreas do centro e leste da Somália, especialmente as que estão sob o domínio da milícia islâmica de Al Sahab.
No entanto, sabe-se que no Chifre da África há 11,5 milhões de pessoas "que necessitam de assistência urgente": 3,7 milhões na Somália, 4,5 milhões na Etiópia, 2,4 milhões no Quênia, 150 mil em Djibuti "e potencialmente muitas mais na Eritreia", disse Amos. "Esta é a pior crise alimentar no mundo e os números só pioram", disse a representante da ONU, que lamentou a falta de compromisso de muitos países.
"Pedimos US$ 1,9 bilhão para ajudar a Etiópia, Quênia e Somália, e dessa quantidade foi financiado menos da metade. Temos um rombo de US$ 1 bilhão", lamentou. Amos explicou que desde junho foi possível fazer chegar alimentos a 324 mil pessoas, levados pela ONU e várias outras ONGs, mas considerou imprescindível que estas organizações possam atuar com garantias de segurança no interior da Somália para atenuar a catástrofe e frear de maneira eficaz o fluxo de refugiados.
Rádio Jovem Pan com informações da Agência EFE
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