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Acidente nuclear nível 4 coloca Japão em alerta




*Alex Rodrigues
Agência Brasil

Brasília - A explosão ocorrida na manhã de hoje (12) em usina nuclear da província de Fukushima, no Nordeste do Japão, resultou em um acidente nuclear classificado como nível 4 pela Agência de Segurança Nuclear e Industrial (Nisa) japonesa.

Pela Escala Internacional de Eventos Nucleares (Ines), segundo a qual os acidentes desse tipo variam do nível 0 (quando não há nenhuma anomalia) ao nível 7 (acidente grave), a falha no sistema de refrigeração de um dos reatores da usina japonesa corresponde a um acidente com consequências de alcance local.

Assim mesmo, o vazamento de material radioativo em Fukushima já está sendo noticiado como o mais grave da história do Japão e o pior desde a catástrofe ocorrida em 1986 na usina ucraniana de Chernobil, avaliada como de nível 7 da Ines.

Especialistas temem que, com o sistema de refrigeração com problemas, um possível aquecimento do reator da Usina Fukushima provoque um processo de fusão do combustível usado no reator, o que elevaria a temperatura, gerando gases que poderiam não ser contidos pelo edifício de concreto que abriga o reator, cujo recipiente é feito de aço, pois ainda não se sabe ao certo o quanto a estrutura foi danificada pelo terremoto de 8.8 graus de magnitude ocorrido ontem (11).

Ontem mesmo, o governo japonês já havia informado que os níveis de radiação dentro da usina Fukushima 1 haviam aumentado quatro mil vezes. No portão da usina, a radiação aumentou oito vezes. Esta manhã, as autoridades japonesas admitiram que material radioativo como césio e iodo radioativos vazou do interior da usina.

Após avaliar a situação e descartar outras soluções, o governo anunciou que vai usar água do mar misturada a ácido bórico para tentar contornar o problema. Além disso, doses de iodo serão distribuídas entre a população a fim de prevenir o câncer de tireóide, uma das doenças que mais afetou às pessoas expostas a radiação de Chernobil.

Por precaução, cerca de 45 mil pessoas tiveram que deixar a região, onde só permaneceram equipes de resgate e especialistas que avaliam o grau de contaminação e o comprometimento da usina. A zona de segurança, a princípio de 10 quilômetros, foi ampliada para 20 quilômetros.

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