Sexta-feira, 3 de outubro de 2008 - 09h50
Instabilidade oriunda do Mato Grosso provocou ventos fortes e chuva torrencial em algumas localidades durante a madrugada desta sexta-feira.
Daniel Panobianco A chuva retornou com força ao sul de Rondônia na madrugada desta sexta-feira. Em Vilhena, os ventos fortes começaram por volta das 4 horas, quando a estação automática do INMET (Instituto Nacional de Meteorologia) registrou rajada máxima de vento de 49,6 km/h. Até as 8 horas, o volume de chuva na estação já havia chegado a marca dos 47,6 milimetros.
Mas o tempo severo foi mais abaixo, entre Vilhena e Colorado do Oeste. Por volta das 5 horas, nuvens muito desenvolvidas avançaram do oeste de Mato Grosso trazendo fortes rajadas de vento e precipitação torrencial. A região mais atingida pelo temporal dentro do município de Colorado d' Oeste foi a do povoado de Perobal, que fica às margens da rodovia RO-399. Segundo informações obtidas via contato com a imprensa local, várias construções sofreram danos, com destelhamentos, principalmente, devido às rajadas de vento. A chuva também foi muito intensa, com precipitação superior a 50 milímetros por hora, de acordo com hidroestimadores de precipitação.
Outra região atingida por fortes temporais no final da madrugada foi a de Corumbiara e Chupinguaia. O interior dos dois municípios teve estragos com destelhamentos de casas e barracões e queda de árvores.
Já nas primeiras horas do dia, o tempo também fechou em Espigão d' Oeste, Parecis, São Felipe d' Oeste, Primavera de Rondônia, Rolim de Moura e Cacoal, com registro de ventos fortes ocasionais e pancadas de chuvas e trovoadas em alguns pontos. Na cidade de Cacoal, a estação automática do INMET registrou 35,4 mm entre 7 e 9 horas hora, o maior volume de chuva desde o dia 31 de maio.
Em Pimenta Bueno, uma forte área de tempestade, com precipitação torrencial de 50 mm/h, complicou o trânsito na rodovia BR-364 na altura do Distrito de Marco Rondon, sentido Vilhena. A força do temporal logo alagou os pontos mais baixos dificultando a passagem de veículos pelas linhas secundárias. Na zona urbana, a chuva foi menos intensa, mas ainda assim capaz de provocar transtornos.
A grande área de instabilidade também foi capaz de modificar as condições meteorológicas na região de Ji-Paraná, que há mais de 150 dias não registra precipitação superior a 10 milímetros. A força da estiagem na região central de Rondônia reflete diretamente nas pastagens e no nível de rios, córregos e igarapés. Esse já é o período mais longo sem precipitação significativa em Ji-Paraná desde 1998. Durante o mês de agosto, ocorreram chuvas uniformes em todo o Estado, com totais acumulados no mês de mais de 100 milímetros em Guajará-Mirim, Vilhena e Porto Velho. Em Ji-Paraná choveu apenas 4 milímetros.
A previsão do CPTEC/INPE indica um domingo de eleições bastante instável em Rondônia, com risco de chuva forte.
Dados: CPTEC/INPE Rádio Meridional FM
Fonte: De olho no tempo
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