Terça-feira, 22 de junho de 2010 - 16h26
O inverno no hemisfério sul teve início nesta segunda-feira (21), mas não trouxe nem sinal de frio para o sul da Amazônia, que registrou temperaturas elevadas durante o dia. Em Rondônia, os termômetros atingiram as máximas de 34.2 ºC em Ariquemes, 35.7 ºC em Cacoal, 33.5 ºC em Porto Velho e 34.1 ºC em Vilhena, segundo dados das estações automáticas do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
O dia mais curto do ano também foi quente no Acre, onde as temperaturas chegaram a 33.1 ºC em Epitaciolândia, 33.6 ºC em Rio Branco, 32.9 ºC em Feijó e 32.7 ºC em Porto Walter. Por estarem localizados próximos à linha do Equador e receberem durante todo o ano muita energia do sol, os dois estados não sofrem grandes variações nas temperaturas e, assim, não sentem a passagem das estações. Essa característica de calor frequente fez com que os moradores da Amazônia reconhecessem somente duas estações, denominadas verão e inverno amazônico. “É tradição local chamar a estação seca de verão e a época de chuvas de inverno, já que a precipitação ameniza o calor. Porém, tecnicamente, vivemos as mesmas quatro estações do restante do país”, explica Luiz Alves, meteorologista do Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam).
Primeira quinzena não terá friagens significativas
No chamado verão amazônico, de junho a agosto, o clima é influenciado pela presença constante de uma massa de ar seco sobre o centro do Brasil que chega até o sul da Amazônia. Somente quando essa massa se enfraquece e sistemas de inverno que atuam sobre o sul do Brasil conseguem chegar até o norte é que o tempo fica mais ameno, durante as chamadas friagens.
A má notícia é que não há previsão de friagens relevantes para esses primeiros quinze dias de inverno. Embora esta terça-feira (22) tenha sido parcialmente nublada no norte de Rondônia e no Acre, nos próximos dias o tempo volta a ficar aberto e seco. Algumas cidades do sul e oeste desses estados terão alguns dias amenos, mas a expectativa para quem gosta de temperaturas realmente mais baixas deve ficar para os meses de julho e agosto.
Fonte: Vanessa Ibrahim
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