Segunda-feira, 24 de janeiro de 2011 - 09h01
Na manhã do último sábado, 22, a prefeitura de Porto Velho através da secretaria municipal de Agricultura, realizou um dia de vivência sobre o projeto Sítio Ecológico. O local escolhido foi o Sítio do “seu Didi”, de propriedade do senhor Alvadi Carlos Stfanes, localizado na entrada de Porto Velho pela BR 364, sentido Cuiabá. O evento reuniu representantes de cerca de trinta famílias de pequenos agricultores, que já estão trabalhando com produtos orgânicos, mas sem a certificação que garante o produto como orgânico, ou estão em fase de transição para o novo cultivo e outros que buscam conhecer as técnicas para aplicar na produção. “Este segundo momento aqui no Sítio do Seu Didi, é muito importante para começarmos a conhecer melhor as famílias que estão participando deste projeto piloto. Agora em 2011, são trinta famílias para o próximo ano a proposta é expandir esta ação para outras quatrocentas e assim por diante”, informou José Wildes, secretário da Semagric.
A Vivência
O dia de vivência foi marcado por muita chuva, mas os agricultores se organizaram na varanda da residência do sítio e trocaram experiências e receberam orientações. A manutenção do projeto é da Semagric, mas o acompanhamento técnico é da Associação de Desenvolvimento da Agroecologia e Economia Solidária (ADA AÇAÍ). O representante da associação, Silvano Dematia, explicou que, “inicialmente vamos trabalhar com estas trinta famílias, realizando visitas, cursos, discussões, momentos nas propriedades deles, passando técnicas e tudo o que for preciso para que alcancem o Selo Verde, que é o certificado oficial que torna o produto deles como um de origem orgânico”, falou.
Com o Selo Verde o pequeno agricultor familiar terá imediatamente sobre seu produto uma valorização de 30%, além da garantia de recepção no mercado cada vez mais exigente de produtos sem agrotóxicos, adubos químicos e outros insumos não naturais. Wildes informou sobre a destinação inicial da produção orgânica e certificada destas famílias, que “o primeiro foco é utilizar esta produção na merenda escolar municipal. O Prefeito Roberto Sobrinho incentiva e quer que além da Semagric outras secretarias somem ao projeto, como a Secretaria Municipal de Educação (Semed), a Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Sema), além de parceiros, como o Sebrae, o Ministério do Desenvolvimento Ambiental (MDA), Embrapa e órgãos do governo estadual”, concluiu.
Experiência de Vida
A escolha da propriedade do Seu Didi foi baseada no trabalho que ele realiza há duas décadas experimentando e cultivando várias espécies de plantas, como madeiras, frutíferas e palmeiras, tanto da região, de outros Estados e ainda de outros países. “Só de espécies eu tenho plantado e produzindo mais de duzentas e cinqüenta, sem falar nas variedades, aí o número seria maior, por exemplo, do araçá tenho dez variedades, do jambo eu tenho três e assim vai”, disse.
Seu Didi, que se tornou conhecido por cultivar várias espécies juntas, sem fazer a derrubada da mata e ainda por descobrir os tipos de árvores estrangeiras que se adaptaram à região e são muito produtivas, e repassar o conhecimento. Revelou ainda, que, “eu vim para a Amazônia para ser pecuarista, para destruir a floresta, porque é isto o que faz o pecuarista, derruba tudo e põe gado. Mas eu não consegui, quebrei, eu não tenho religião, sou Cristão, mas acho que foi Deus que me deu esta missão, e hoje sou conhecido por preservar e não por destruir como já fiz em outros Estados que morei”, revelou.
Fonte: Fabrícius Bariani
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