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Meio Ambiente

Seagri busca alternativas para aumentar a venda de produtos agrícolas em Rondônia


 
Pelo menos 300 pessoas participaram do 1º Seminário sobre comercialização de produtos agrícolas. O evento, realizado no auditório da Fatec na última terça-feira, 09, foi promovido pela Secretaria de Estado da Agricultura, Pecuária e Regularização Fundiária (Seagri). O objetivo do encontro foi discutir a organização da produção de alimentos para abastecer as empreiteiras que estão construindo as hidrelétricas.

Além do representante da Usina Hidrelétrica de Santo Antônio, o seminário também contou com a participação de alguns prefeitos, vereadores e secretários de Agricultura do interior do Estado. Sem contar com o comparecimento expressivo de pequenos produtores e presidentes de cooperativas e associações ligadas ao setor.

Na abertura do encontro, Carlos Magno, secretário estadual de Agricultura, destacou que as discussões fomentadas durante o seminário eram um grande passo para se discutir os gargalos da cadeia produtiva e definir as perspectivas reais, de o próprio Estado passar a fornecer produtos oriundos da terra para o suprimento das usinas hidrelétricas. “Já disponibilizamos equipamentos para atender ao produtor rural, através de recursos próprios e emendas parlamentares, fornecemos assistência técnica através da Emater, resolvemos a questão da distribuição de calcário, agora está na hora de organizar a questão de comercialização e aproximar as grandes empresas do setor produtivo”, disse magno.

Maurício Mendes, gerente de suprimentos da Santo Antônio falou sobre a Demanda, Padrão de Qualidade e Exigências para Aquisição de Produtos Agrícolas. Conforme o relato de Mendes há uma grande demanda de alimentação na Usina, onde hoje trabalham, pelo menos, 10 mil pessoas. De acordo com o que ele disse o consumo mensal de alimentos é altíssimo. “No entanto, 90% do que consumimos são de empresas que tem filial em Rondônia, mas que são de fora do Estado”, pontuou o gerente. Ele ressaltou que a política da Usina é priorizar o que é produzido na terra, mas que isso depende da qualidade e regularização do produto.

“Já consumimos alguns produtos daqui. Para se ter uma ideia, os 30 mil kg de arroz que alimentam mensalmente os funcionários da usina vêm de Ji-Paraná, os 20 mil kg de farinha vêm de Porto Velho e os 100 mil kg de carne são 100% do Estado”, ressaltou ele que reforçou a intenção da Hidrelétrica em comprar mais produtos da região. Para ele, o problema maior é que o processo de compra de alimentos é rigoroso e muitos produtores ávidos por escoar sua produção acabam esbarrando em questões sanitárias e legais.

Agroindústrias

E foi justamente a palestra sobre Regularização de Agroindústrias, ministrada por Haroldo Santos, agrônomo da Seagri, que despertou a atenção dos produtores presentes. Na ocasião, o agrônomo explanou como é realizado todo o processo de legalização para se ter participação no mercado. “O agricultor não precisa abrir firma para vender seus produtos: o cadastro de produtor rural já lhe assegura esse direito. Ele só precisa estar dentro das adequações da lei e esse conhecimento nós podemos propiciar através de orientação técnica gratuita e encaminhamento aos trâmites necessários a este processo”, comentou o agrônomo.

Perspectivas
 
Um dos produtores presentes ao seminário foi Belmiro Antônio Cieslaq de Teixeirópolis, que é considerado um produtor modelo no Estado. O produtor, que cria vacas de leite, conta que há cinco anos, orientado pela Emater, adotou a tecnologia de piquete rotativo de pasto e aplicou a prática de melhoramento genético do programa Pro Leite da Seagri em sua propriedade. Antes disso ele coletava uma média de três litros de leite por animal. Hoje, essa média quase triplicou: São 8,7 litros coletados diariamente de cada vaca. “tenho apenas 25 animais, mas me interessa escoar essa pequena produção para a Usina. Acredito que, nesse caso, o caminho seria atuar junto com uma cooperativa e negociar carga fechada”, arrematou ele.

Fonte: Decom

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