Sábado, 18 de julho de 2009 - 07h12
Luana Lourenço
Agência Brasil
Manaus - Após uma semana de atividades científicas em Manaus, o presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), Marco Antônio Raupp, disse hoje (17), no encerramento da 61ª reunião anual da entidade, que a Amazônia vai continuar sendo uma das prioridades para a pesquisa no país. "A ciência é fundamental no processo de desenvolvimento da região e tem que ser feita por pessoas daqui", defendeu.
Raupp afirmou que o desenvolvimento da Amazônia tem "caráter estratégico" para o país, mas que deve ser ambiental e economicamente sustentável e, para isso, a ciência tem papel relevante na busca de soluções. "A Amazônia continuará no foco da SBPC", garantiu.
O diretor do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), Adalberto Val, destacou que, apesar da necessidade de mais investimentos em pesquisa sobre a região, o que já se sabe sobre a floresta tem que ser colocado em prática e considerado para a tomada de decisões e formulação de políticas públicas. "Não há espaço para a imobilidade no que se refere à Amazônia. Nós precisamos de mais informações, mas temos resultados que já permitem intervenções seguras em direção a um desenvolvimento com a manutenção da floresta em pé".
Val destacou o anúncio de investimentos para ciência e tecnologia na região, feitos pelo ministro Sergio Rezende e a criação do programa Bolsa para Todos, que vai financiar mestrado e doutorado para estudantes do Norte e Centro-Oeste, como bons indicadores para a mudança do perfil de pesquisas sobre a floresta. Segundo ele, apenas uma pequena parte dos autores de estudos sobre a Amazônia vive na região. "Precisamos produzir informação e não depender de produção científica de outros sobre a nossa região", acrescentou.
Em 2010, a reunião anual da SBPC será realizada em Natal, no campus da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Segundo Raupp, as pesquisas sobre os oceanos deverão ganhar mais espaço no debate, impulsionadas inclusive pela descoberta e início da exploração do petróleo da camada do pré-sal. "É possível que esse seja o tema da próxima reunião. Ainda há muito desconhecimento científico dos impactos. Intervenções no mar geram tantos ou mais impactos que interferências em biomas como a Amazônia", disse.
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