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Meio Ambiente

Satélite descobre desmatamento e PF prende 10 em Mato Grosso


 
AGÊNCIA AMAZÔNIA

CUIABÁ, MT  – Dez pessoas foram presas em mais uma ação da Operação Arco de Fogo, na Norte de Mato Grosso. A equipe composta por 16 homens da Força Nacional, 16 do Ibama e 10 da Polícia Federal foi deslocada até o município de Feliz Natal, com o objetivo de fiscalizar áreas de desmatamento irregular identificadas por satélite. De acordo com a assessoria da PF, foram inspecionadas propriedades rurais e regiões dentro do Parque Nacional do Xingu. Os agentes encontraram uma área devastada dentro de uma fazenda com grande quantidade de madeira cortada.  

Não havia autorização para desmatamento referente à área, nem documentos que autorizariam o transporte da madeira. No local foram encontrados: um trator, um caminhão carregado com toras e mais três que estavam sendo preparados para receber o carregamento. Cinco caminhoneiros e dois operadores de motosserra foram presos. Um dos responsáveis pela atividade está foragido.

Ainda durante a fiscalização mais três homens armados foram presos em uma estrada. Eles se assustaram com a presença das viaturas e tentaram fugir abandonando o carro e as armas. Com os presos foram encontrados: três revolveres calibre 38 e uma espingarda calibre 20. Nenhuma das armas possuía qualquer documento sendo um dos revolveres estava com a numeração raspada. Haverá uma investigação para tentar descobrir a procedência das armas.

A Polícia trabalha com a possibilidade de que os três homens sejam pistoleiros. Existe ainda a suspeita de que algum “trabalho” estaria prestes a ser feito. Os presos estão em Feliz Natal onde serão ouvidos. As sete pessoas presas pela atividade de desmatamento serão liberadas após o depoimento e lavratura do Termo Circunstanciado. Já os três homens presos com armas, depois de serem ouvidos, serão encaminhados ao Presídio Ferrugem, em Sinop (MT). 

Satélite descobre desmatamento e PF prende 10 em Mato Grosso - Gente de Opinião
Radar Saber M-60 deve funcionar no Sipam, até o final do ano /DEFESANET


Radar Saber M 60 detectará vôos de baixa altitude

PORTO VELHO, RO e CUIABÁ, MT – O Brasil investe mais na proteção das áreas de fronteira em estados amazônicos. Até o final deste ano, o novo radar Saber M-60, de tecnologia 100% brasileira dará mais força ao Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam) na missão de controlar o espaço aéreo contra vôos irregulares de aeronaves usadas pelo narcotráfico. O equipamento custou mais de R$ 2 milhões.

 Só a fronteira com a Bolívia em Mato Grosso e Rondônia totaliza mais de 2 mil quilômetros. Os dois estados são considerados pelo Departamento de Polícia Federal portas de entrada de drogas no Brasil. O novo radar soma-se a outros 25 do Sipam, todos em funcionamento na detecção de vôos em baixa altitude cruzando as fronteiras. Segundo o Centro Técnico Operacional do Sipam em Porto Velho, as informações obtidas pelo radar possibilitam relatórios de inteligência que orientam a Aeronáutica e a Polícia Federal em operações contra atividades ilícitas na região amazônica.

Relatórios elaborados com informações dos radares traçam a regularidade de incursões aéreas não autorizadas na região, a menos de 300 metros de altura. Geralmente, são aeronaves de pequeno porte. Assim, o Sipam pode estudar a freqüência dos vôos, identificar suas rotas e o tempo de permanência no espaço aéreo brasileiro.  Estima-se que a aquisição do radar seja concluída no segundo semestre deste ano, por meio de um convênio do Exército brasileiro com o Sipam.


Como é


Elaborado pelo Centro Tecnológico do Exército, o radar Saber M-60 é considerado um equipamento portátil – embora pese 250 quilos. A adaptação para operar em áreas tropicais e a facilidade de ser montado em tempo reduzido são características que garantem a grande mobilidade do aparelho para a coleta de informações estratégicas.

Na Amazônia são comuns incursões aéreas relacionadas ao tráfico de drogas, principalmente oriundas da Colômbia e Bolívia, países vizinhos marcados pela grande produção de cocaína e pasta-base, consumidas em diversos países. Na tentativa de coibir o tráfico de entorpecentes, as principais dificuldades dos órgãos de segurança estão relacionadas justamente à necessidade de informações estratégicas.
 
(*) Com informações da assessoria de comunicação da Agência Amazônia, Sipam-RO e do Diário de Cuiabá.

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