Sexta-feira, 8 de junho de 2012 - 08h07
A produtora de eventos Renata Lara é daquelas pessoas que procuram viver em sintonia com o meio ambiente. Sem dramas ou incômodos, adotou hábitos em sua rotina, possíveis para qualquer pessoa. Ela consome o mínimo de produtos industrializados, separa o lixo orgânico do reciclável, reaproveita embalagens e mantém um minhocário em casa. Cuidados mínimos, mas necessários quando o assunto é o futuro do planeta.
Felizmente, Renata não está sozinha nessa mudança de comportamento. Nos últimos 16 anos, o número de municípios brasileiros que adotam coleta seletiva cresceu aproximadamente 540%, passando de 81 em 1994 a 443 em 2010, de acordo com pesquisa realizada pela associação Compromisso Empresarial para Reciclagem (Cempre). Essa é uma realidade que tende a melhorar ainda mais nos próximos anos com a nova Política Nacional de Resíduos Sólidos. Aprovada em agosto de 2010, a Lei obriga os municípios a terem mais coleta seletiva, menos lixões e decreta o fim destes até 2014.
No entanto, independentemente de legislação, as providências tomadas pelos municípios fazem parte de um novo conceito: o gerenciamento integrado do lixo, que envolve diferentes soluções, como a reciclagem e a disposição dos rejeitos em aterros, desde que respeitando critérios ambientais.
Bom para o meio ambiente e melhor ainda para a economia. De acordo com projeção do Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea), uma vez explorado todo o potencial de reciclagem do Brasil, haverá um ganho em torno de R$ 8 bilhões por ano.
Mais do que uma questão financeira, é um assunto diretamente relacionado ao futuro da vida no planeta. A reciclagem colabora com a preservação de recursos naturais, proporciona o uso racional de energia e diminui a emissão de gases de efeito estufa. Cada um fazendo a sua parte, é menos lixo para os municípios processarem e mais saúde para todos.
Na prática, é o que Renata Lara faz com o minhocário, instalação doméstica usada para processar naturalmente alimentos orgânicos e transformá-los em adubo para hortas e jardins. "As cascas de frutas e legumes, por exemplo, não jogo fora, coloco no minhocário, elas se transformam em humus que uso para adubar as plantas, que ficam lindas", explica. A técnica chama-se compostagem e pode ser feita por qualquer pessoa em um espaço mínimo.
A matéria orgânica representa cerca de 50% do lixo coletado diariamente e 30% é composto de material reciclável (alumínio, plásticos, papel, aço, metais e vidro).
Fonte: CNO Rio+20
Sexta-feira, 14 de novembro de 2025 | Porto Velho (RO)
Porto Velho atrai investimentos internacionais na maior Conferência para o Clima do mundo
Porto Velho aproveita a COP30, em Belém do Pará, para ocupar espaço nas discussões globais sobre clima e acelerar a busca por investimentos. A conferê

COP30: direito à água potável no Baixo Rio Madeira, em Rondônia, é tema de debate
A Defensoria Pública da União (DPU) iniciou esta quarta-feira (12) com um debate sobre a seca que afetou a população ribeirinha do Baixo Rio Madeira

Sebrae Rondônia reforça compromisso com a ação climática durante a COP30
Durante a COP30, em Belém (PA), o Sebrae Nacional reafirmou, nesta terça-feira (11), seu compromisso com a mobilização global em favor dos pequenos

Cheia histórica do Rio Guaporé desafia desova das tartarugas e acende alerta ambiental em Rondônia
O ciclo de vida das tartarugas-da-Amazônia é um verdadeiro espetáculo natural que se repete todos os anos nas margens do Rio Guaporé, localizado na d
Sexta-feira, 14 de novembro de 2025 | Porto Velho (RO)