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Meio Ambiente

Queimadas provocam suspensão de vôos em Rondônia


Agência O Globo PORTO VELHO - Estão suspensas desde o início da manhã desta sexta-feira as operações de pouso e decolagem no aeroporto Governador Jorge Teixeira, em Porto Velho. Uma nuvem de fumaça provocada pelas queimadas irregulares na zona rural encobre casas, prédios e até o rio Madeira. Nos últimos dois dias, o aeroporto ficou interditado por 14 horas. A fumaça é provocada por agricultores que usam o fogo para limpar o terreno ou por fazendeiros que incendeiam a floresta para ampliar a área plantada. - A fumaça é um fenômeno que só dissipa se tiver vento e o vento em Porto Velho hoje (nesta sexta) está calmo - explicou o superintendente da Infraero Daniel Sobrinho. A visibilidade mínima para pouso e decolagem de aviões tem de ser de 1.200 metros, mas nas últimas horas chegou a menos de 500 metros. Quem mais sofre com as queimadas são as crianças. De cada dez pacientes atendidos nos hospitais e postos de saúde de Porto Velho, seis são crianças com problemas respiratórios graves. Mãe de um bebê de cinco meses que está com pneumonia, a dona de casa Adriana Aparecida Vital tem mais dois filhos que também sofrem de problemas respiratórios no período das queimadas. - Meus três filhos passam por problemas respiratórios neste período do ano. O resto do ano eles passam bem - disse. Queimada sem autorização é crime ambiental, com penas de multa e prisão. Segundo o Ibama, o estado de Rondônia não tem infra-estrutura para impedir este tipo de crime. O órgão conta com 20 funcionários para fiscalizar todo o estado inteiro.

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