Quinta-feira, 13 de janeiro de 2011 - 07h49
O começo de 2011 está sendo marcado por uma série de fenômenos meteorológicos: a Austrália sofre com as enchentes que, no Brasil, não dão descanso para o solo nos quatro estados do Sudeste causando muitas mortes e deslizamentos de terra. O Rio Grande do Sul tenta combater uma estiagem que já levou algumas cidades ao estado de emergência, enquanto os Estados Unidos enfrentam uma enorme série de tempestades de neve.
Para explicar este fenômeno que ganhou proporções mundiais, PublicidadePatrick Santos e Aline Ribeiro entrevistaram Augusto Pereira, professor doutor em Meteorologia pela Universidade de São Paulo. Segundo o especialista, o verão no Hemisfério Sul é marcado pelas chuvas intensas, sendo que o Rio de Janeiro é, nos últimos anos, uma das regiões mais atingidas, vide o drama no Morro do Bumba e em Angra dos Reis no começo do ano passado.
Em vez de optar por sistemas de alerta e prevenção, que poderiam salvar vidas durante as tragédias, o poder público opta por atender as vítimas e, constantemente, isso acaba gerando mais problemas. Augusto salientou que, neste ano, as águas do Oceano Pacífico estão mais frias (o chamado “efeito La Niña”), o que permite a circulação mais intensa na região e acaba aumentando as chuvas no Norte do país, sendo que o contraponto é a seca no Sul.
Concentrada no Sudeste, a umidade causa mais chuvas na região Sudeste, mas a variação climática já é conhecida pois, pontuou, ocorre com alguma frequência. No entanto, o La Niña pode provocar efeitos diferentes em São Paulo: em 1983, a cidade teve o ano mais chuvoso da história mas, 20 anos antes, enfrentou uma seca recorde, também causada por esse fenômeno.
Fonte: rádio Jovem Pan
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