Sexta-feira, 25 de abril de 2008 - 14h36
A política pública implantada desde 2003 pelo Governo do Estado, com os resultados tem demonstrado que estava certa, quando priorizou a atividade, a produção que era segundo o Ibama de 5 mil toneladas, atualmente supera a 15 mil toneladas, crescimento anual três vezes a média nacional. Rondônia foi beneficiado com o projeto denominado AQUABRASIL, que terá duração de 48 meses. As informações são do deputado Luiz Cláudio (PTN) que disse na Assembléia Legislativa nesta semana, estar empolgado com esse crescimento.
Luiz Cláudio informou que o projeto denominado AQUABRASIL, iniciativa da Embrapa e da Universidade de Maringá, tem por objetivo implantar um programa de melhoramento genético de peixes nativos, ficando Dourados (MS) com a espécie "Pintado", e Porto Velho (RO) com a espécie "Tambaqui", além da Tilápia em Maringá (PR), e o camarão no nordeste a definir.
O deputado salientou que Rondônia é seguramente um dos maiores produtores de peixes da espécie tambaqui do País, por ser nativo da região e dispor de diversos animais já chipados. "Também por estar próximo dos rios Guaporé e Madeira e ter a sensibilidade de ter iniciado de forma inédita esse trabalho. O programa que terá duração de 48 meses, será implantado imediatamente, com a formação de 10 famílias de várias origens. Cada família contará com 60 animais, todos serão marcados, terão análise do DNA. Os animais serão mantidos pelo Governo do Estado através da Emater e a suas progênies serão realizadas pesquisas de avaliação. Posteriormente serão repassadas aos produtores de alevinos do Estado e do País, para continuidade do processo de melhoramento", explicou. Para o parlamentar, a conseqüência desses trabalhos, além do fortalecimento da atividade encaminhando-os para o profissionalismo, será o início do processo para a rastreabilidade, tão necessário para o agronegócio, como também um salto qualitativo na qualidade zootécnica.
Luiz Cláudio salientou que a produção de alevinos pelas empresas privadas de 5,6 milhões, tornou-se auto-suficiente desde 2006, porém no diagnóstico realizado pela EMATER e pelo SEBRAE , verificou-se que uma das principais reclamações era a qualidade de alevinos de Tambaqui, principalmente na questão de sobrevivência e crescimento.
Estudos O deputado Luiz Cláudio, lembrou que quando esteve à frente da pasta da SEAPES sensibilizou-se e encomendou um estudo de avaliação da situação para a EMATER, a qual contratou o dr. Danilo Strait Jr, especialista da atividade que forneceu seu diagnóstico em 120 dias de trabalho, informando que a maioria dos alevinos demonstrava problemas de qualidade genética, necessitando de uma análise cientifica para comprovar o grau de variedade genética. Em 2006, com parceria do SEBRAE, foram coletadas as nadadeiras de alguns exemplares de matrizes e reprodutores dos dois dos principais produtores do Estado. Os exames foram realizados pelo laboratório de biologia molecular da Universidade de Maringá, onde foram analisados 100 animais, e, implantado na ocasião, em cada peixe um microchip para a marcação e identificação futura.
O objetivo nesta etapa foi determinar o grau de parentesco entre o plantel analisado e a conclusão obtida é que os dois lotes são parentes, ou seja, tem a mesma origem, apesar de possuírem alta diversidade genética entre si, o que demonstrou a necessidade de um programa de melhoramento urgente. "Caso a produção de alevinos permanecesse de forma aleatória, em curto prazo, a qualidade de alevinos tenderia a piorar, com baixo rendimento de crescimento e baixa sobrevivência", destacou o parlamentar.
Fonte: Decom
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