Segunda-feira, 24 de dezembro de 2007 - 12h03
Projeto de preservação vem sendo desenvolvido há 32 anos no Vale do Guaporé. Só neste ano, 130 mil filhotes foram coletados e soltos no rio
Uma comunidade se uniu e trabalha para preservar tartarugas no Rio Guaporé, em Rondônia. O grupo comemora bons resultados. São doze praias protegidas pelo projeto Quelônios da Amazônia.
O homem que cresceu comendo tartarugas, hoje ajuda a preservar. “Antigamente, a gente pegava até os ovos para tirar a gordura. Hoje, até para comer é proibido”, afirma o vigilante de praia Otoniel Braga.
A consciência é resultado do projeto que vem sendo desenvolvido há 32 anos no Vale do Guaporé. Só neste ano, 130 mil filhotes foram coletados e soltos no rio.
De acordo com pesquisadores, a intervenção do homem aumenta para 10% a taxa de sobrevivência dos filhotes na natureza. No processo natural, esse índice não passa de 1%.
Resultados
Desde 2000, tartarugas e tracajás (tartaruga de água doce, encontrada nos rios da Amazônia) estão fora da lista de animais ameaçados de extinção.
“A presença de fiscalização, hoje, é mais em caráter educativo do que punitivo. Você pega o Rio Guaporé, com toda a população ribeirinha, não tem nem um caso de ato de infração relativo a esses
Fonte: Globo Rural
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