Quarta-feira, 30 de abril de 2014 - 13h45
Projeto de Residência Agroflorestal concebido por professores do Departamento de Engenharia Florestal da Universidade Federal de Rondônia (Unir), campus de Rolim de Moura, cuja concepção e viabilidade conta com a articulação do mandato do deputado federal Padre Ton (PT-RO) desde 2012, terá sua implantação iniciada em breve.
O Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), segundo o professor José de Sá, repassou ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) R$ 500 mil para cumprir com o pagamento da bolsa para os 30 residentes que serão selecionados para capacitação em Assistência Técnica e Extensão à Agricultura Familiar (ATEAF).
“Vamos inicialmente fazer um processo de articulação com as entidades de agricultores familiares, que irão contribuir com dez dos trinta residentes a serem selecionados por edital. Esse projeto é muito importante, e vejo como uma iniciativa pioneira para o fortalecimento das cadeias de produção da biodiversidade e formar lideranças regionais para atuar na questão do desenvolvimento sustentável”, diz o professor José de Sá, um dos formuladores do projeto. Os residentes serão profissionais das áreas de Engenharia Florestal, Agronomia e outras especialidades afins.
“Rondônia tem potencial extraordinário, mas a escassez e fixação de recursos humanos qualificados são obstáculos para a produção e difusão de tecnologias na área das Ciências Agrárias. Nossos pequenos produtores, comunidades quilombolas, indígenas e ribeirinhas que se dedicam à produção agrícola e pecuária precisam superar deficiências geradas em decorrência do processo de ocupação na Amazônia, uma delas a exaustão do solo e para isso torcemos para que este projeto realmente proporcione as capacidades técnicas, infelizmente não oferecidas pelo governo do Estado”, diz Padre Ton.
O deputado lembra que apesar dos esforços de técnicos dedicados, a Emater não tem conseguido atender de forma adequada a agricultura familiar. “Tenho feito muitas agendas em Rondônia com os agricultores familiares e assentados da reforma agrária, comunidades tradicionais, e uma das grandes queixas é a deficiência na assistência técnica e extensão rural”, diz Padre Ton.
Com o valor de R$ 1 milhão, 311 mil e 550, o projeto conta, na outra ponta de financiamento, com o aporte de R$ 800 mil garantidos pelo deputado mediante emenda parlamentar.
A área de abrangência do projeto corresponde aos Territórios da Cidadania e Rural, homologados ou em homologação, que são o Central, Madeira-Mamoré, Vale do Jamari, Rio Machado e Zona da Mata, Cone Sul e Vale do Guaporé (em constituição).
Segundo o professor José de Sá, deverá ser organizada uma aula inaugural do projeto, para a qual serão convidados os parceiros para sua implementação – MDA, Unir, CNPq e mandato Padre Ton.
Fonte: Mara Paraguassu
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