Quinta-feira, 5 de novembro de 2015 - 10h47
A crescente produção de lenha e carvão a partir da implantação e regeneração de florestas (silvicultura) vem contribuindo para a diminuição da pressão sobre as florestas nativas do país, disse à Agência Brasil o pesquisador do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Luiz Celso Lins.
Dados da pesquisa Produção da Extração Vegetal e da Silvicultura (Pevs 2014), divulgados hoje (5) pelo IBGE, mostram que a produção de extrativismo vegetal e de regeneração florestal no país registrou o valor de R$ 20,8 bilhões, em 2014. Do total, a atividade econômica que se ocupa das atividades ligadas a implantação e regeneração de florestas – a silvicultura – contribuiu com 77,7%, o equivalente a R$ 16,1 bilhões. Já a extração vegetal (coleta ou retirada de produtos em matas e florestas nativas) participou com 22,3% do total, o equivalente a R$ 4,6 bilhões.
"[Os números mostram que] o carvão e a lenha vêm sendo substituídos por madeira advinda da silvicultura, principalmente o eucaliptos e o pinos, diminuindo a pressão sobre as florestas: o setor de carvão, por exemplo, hoje já tem os seus próprios plantios", disse o técnico.
Celso Lins lembrou que, em 1990, a extração vegetal chegava a responder por 67% de toda a madeira produzida, enquanto a silvicultura era responsável por apenas 33% do produto obtido em florestas brasileira. Cinco anos depois, esse percentual inverteu-se: a extração vegetal respondia por apenas 47% da madeira produzida, enquanto a silvicultura correspondia a 53%. Em 2000, as florestas plantadas já respondiam por 77% da produção total de madeira.
Para Celso Lins, no entanto, o processo de inversão é decorrente da fiscalização, que tem atuado com mais eficácia, com alguns estados. Alguns estados, observou, tornaram obrigatório o uso de madeira proveniente da silvicultura para a indústria moveleira e olarias.
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