Domingo, 18 de maio de 2014 - 18h52
As simulações numéricas que vinham indicando a possibilidade de incursão de uma forte massa de ar frio ao longo da próxima semana sobre parte do Brasil, em suas últimas atualizações diminuíram a intensidade e a proporção do ar polar previsto, o que é normal.
Desta forma, ao contrário do vocabulário utilizado por empresas privadas de meteorologia de “frio confirmado”, que jamais pode ser adotado, mesmo que previsto com insistência, uma vez que a confirmação ocorre quando o fenômeno verdadeiramente se concretiza. Fora disso, apenas comércio é lucro para estas empresas.
Neste domingo (18), diversos modelos numéricos analisados por órgãos oficiais de meteorologia insistiam na entrada do ar frio polar mais intenso, mas restrito ao Sul e parte do Centro-Oeste do Brasil, além do sul da Região Norte.
Para a Região Sudeste, o frio rigoroso previsto e “alardeado”, principalmente para São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro corre grande risco de terminar apenas em quedas mais acentuadas das temperaturas e muita umidade, por sinal.
Tanto o modelo norte-americano GFS, quanto o europeu ECMWF, e os brasileiros ETA15, COSMO e MBAR, indicam mais chuva que frio para os próximos dias, principalmente para o estado de São Paulo, Mato Grosso do Sul e boa parte do Paraná.
O frio intenso, com marcas negativas de temperatura, é esperado apenas para parte do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. Também deve esfriar bastante no próximo fim de semana entre o Paraná, Mato Grosso do Sul, oeste de Mato Grosso e sul de Rondônia (para os padrões locais).
A principal mudança de escala sinótica apontada é a intensificação de um cavado entre Goiás e São Paulo, o que geraria mais instabilidade e “travaria” o ar polar, mesmo com núcleo continental, escoamento sobre o Sul e o oeste da Região Centro-Oeste.
Crédito das imagens: Reprodução/NCEP/NOAA/WCMWF/Cptec/Inpe/Inmet)
(Fonte da informação: De Olho No Tempo Meteorologia)
Para conferir dados de previsão de tempo e/ou aviso meteorológico oficial consulte o Inmet (www.inmet.gov.br) e o Cptec/Inpe (www.cptec.inpe.br). Para conferir dados de alerta meteorológico consulte a Defesa Civil de sua região. Em caso de emergência ligue para 199 ou 193.
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