Quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008 - 06h58
Ana Paula Michnik
Agência Brasil
Brasília - Indígenas da etnia Ashaninka que vivem na Terra do Rio Amônia, no Acre, na fronteira do Brasil com o Peru, representantes da Comissão Pró-índio do estado e do Centro de Trabalho Indigenista do Brasil vão se reunir para discutir como combater a exploração ilegal de madeira na região.
É que empresas peruanas ligadas ao setor madeireiro aproveitam a inexistência de marcos fronteiriços entre os dois países para invadir o lado brasileiro e promover desmatamento. Além de cometer crimes ambientais, eles invadem a Terra Ashaninka do Rio Amônia.
As reuniões, que serão realizadas no município acreano de Marechal Thaumaturgo e em Sawawo, no Peru, começam no próximo domingo (24) e vão até o dia 28 deste mês.
Segundo a representante da Associação Ashaninka, Alexandrina Pianko, do lado brasileiro moram cerca de 2 mil indígenas e não-índios que sofrem com o desmatamento feito pelas empresas madeireiras peruanas.
"A maior população indígena está assentada nessa faixa de fronteira, então todas elas, tanto indígenas quanto não-indigenas, estão sendo afetadas diretamente por conta dessas madeireiras que estão aí nessa faixa de fronteira, explorando madeiras".
Há mais de duas décadas, os ashaninka denunciam a invasão na Terra do Rio Amônia pelas madeireiras peruanas.
Segundo a assessoria de comunicação da Fundação Nacional do Índio (Funai), os povos que moram na região da fronteira entre o Brasil e o Peru estão protegidos.
Para reforçar a segurança, a administração da Funai no Acre está elaborando um documento em que solicita a construção de três postos para fiscalizar a entrada das empresas peruanas no Brasil.
Não há previsão de quando esses postos começarão a funcionar.
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