Segunda-feira, 23 de setembro de 2024 - 18h27
Na
madrugada desta segunda-feira (23), o nível do Rio Madeira atingiu 25 cm, a
menor marca desde o início do monitoramento, em 1967. A crise hídrica tem
prejudicado seriamente o tráfego de embarcações, resultando em diversas balsas
encalhadas ao longo do rio devido à formação de bancos de areia e exposição de
pedrais. Diante desse cenário, armadores e operadores portuários interromperam
temporariamente as operações, no Porto de Porto Velho.
Essa
paralisação afeta, principalmente, a movimentação de granéis sólidos, como
milho, soja e fertilizantes, além de granéis líquidos, como massa asfáltica e
biocombustíveis, e cargas gerais, incluindo alimentos, bebidas e veículos.
“Estamos
enfrentando um dos períodos mais críticos para a navegação no Rio Madeira, com
um nível de água historicamente baixo. Assim que as condições do rio
melhorarem, o Porto retomará suas operações com agilidade”, ressaltou o
diretor-presidente da Sociedade de Portos e Hidrovias do Estado de Rondônia
(Soph), Fernando Parente.
A
Sociedade dos Portos e Hidrovias do Estado de Rondônia (Soph/RO), responsável
pela administração do Porto de Porto Velho, tem atuado para minimizar os
impactos dessa crise, oferecendo suporte técnico às embarcações em dificuldade,
como o envio de bombas para remoção de água em casos de encalhe.
As
operações no Porto de Porto Velho só serão retomadas quando o nível do rio
subir e as condições de navegação se tornarem seguras.
Tradicionalmente,
a movimentação de cargas no Porto já sofre redução durante o período de
estiagem. Em meses normais, o Porto de Porto Velho movimenta cerca de 200
mil toneladas de mercadorias, mas esse volume costuma cair para 40% durante a
seca. Em setembro, esperava-se movimentar 100 mil toneladas, mas a crise
hídrica inviabilizará essa meta.
ARTICULAÇÃO
A
Soph tem trabalhado ativamente, em conjunto com autoridades e órgãos
reguladores, para monitorar a situação e buscar soluções que minimizem os
impactos. O Porto de Porto Velho integra o Comitê de Crise Hídrica e tem
buscado constantemente articulação com o Departamento Nacional de
Infraestrutura de Transportes (DNIT), a Agência Nacional de Transportes
Aquaviários (Antaq), Marinha e a Federação Nacional das Empresas de Navegação
(Fenavega) para discutir ações de mitigação.
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