Domingo, 27 de outubro de 2024 - 08h20
Com o objetivo de fazer o reconhecimento visual de pontos
críticos do Rio Madeira, a diretoria do da Sociedade de Portos e Hidrovias do
Estado de Rondônia (Soph) sobrevoou um trecho do rio até a região do Chuelo, em
um helicóptero da Polícia Militar do Estado de Rondônia (PMRO), na quarta-feira
(23). Os chamados pontos críticos, como bancos de areia e pedrais, se
multiplicaram com a crise hídrica e muitas embarcações encalharam ou pararam,
impossibilitadas de passar.
“A
situação no Rio Madeira tem sido uma das mais severas já enfrentadas, e nosso
compromisso é buscar soluções, tanto emergenciais quanto de longo prazo para
mitigar os impactos dessa crise hídrica. O reconhecimento dos pontos críticos,
é uma etapa essencial para entender os obstáculos que nossas embarcações
enfrentam diariamente”, pontuou o diretor presidente da Soph, Fernando Parente.
Durante
os últimos três meses, o Rio Madeira atingiu as menores cotas desde o início do
monitoramento em 1967, atingindo a marca de 19 cm em seu momento mais crítico.
Desse modo, as rotas de escoamento de Porto Velho – Itacoatiara, Porto Velho –
Manaus e Porto Velho – Santarém, foram amplamente afetadas, e diversas empresas
diminuíram ou paralisaram suas atividades devido à dificuldade da travessia.
Mediante
as circunstâncias, a situação começa a apresentar sinais de melhora, com
medições entre 80 cm e 1 metro. Nas próximas semanas, a expectativa é que as
condições de navegação retornem gradualmente à normalidade. Segundo
prognóstico do Boletim de Monitoramento Hidrológico da Bacia do Rio Madeira,
cujos dados são provenientes da Rede Hidrometeorológica Nacional de
responsabilidade da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA). Há um
início de recuperação do nível do Rio Madeira, mas a tendência é que, em Porto
Velho, a cota se mantenha abaixo de 3,0 metros até a primeira quinzena de
novembro.
Ao
passo que os impactos no setor portuário se evidenciaram, a Soph se articulou
com outros órgãos e entidades privadas para possibilitar a troca de informações
e criar soluções de curto a longo prazo. Desde o ano passado, representantes da
Soph participam do comitê de crise hídrica, instituído pelo governo de
Rondônia.
AÇÕES DE COOPERAÇÃO
Recentemente,
o diretor-presidente visitou os portos da região para criar um
panorama das necessidades urgentes dos operadores. Com base nas informações
coletadas, um relatório foi produzido e repassado ao governo do estado.
Em
paralelo, a Sociedade de Portos e Hidrovias do Estado de Rondônia criou,
também, o Grupo de Trabalho Navega Rondônia, em colaboração com o Departamento
Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), Marinha do Brasil, Agência
Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) e a Federação Nacional das Empresas
de Navegação (Fenavega). O grupo tem como objetivo coordenar ações contínuas,
integrando informações e esforços não apenas em situações de seca, mas também
em questões de segurança e operação portuária.
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