Sexta-feira, 19 de março de 2010 - 17h53
O Coordenador da Bancada de Rondônia, Deputado Eduardo Valverde (PT/RO), a Senadora Fátima Cleide (PT) e o Prefeito de Porto Velho Roberto Sobrinho estiveram nesta quinta-feira (18) reunidos com técnicos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para definirem quais serão as atividades econômicas da região a receberem aporte financeiro do Banco.
De acordo com Valverde, a cadeia produtiva da piscicultura e a agricultura familiar estariam entre os melhores projetos a serem impulsionados, visto que, Rondônia tem um grande potencial produtivo nessas áreas, e que com o apoio, que também tem sido providenciado com ajuda da bancada através de emendas parlamentares, tem a oportunidade de expandir a produção e agregar maior valor aos produtos que seriam comercializados tanto no mercado interno bem como exportar a produção.
“ O BNDES aportou quase R$ 6 bilhões para a construção do complexo do Madeira, e, como esse volume é um valor muito grande ele ficou responsável também por estimular o entorno do madeira, tanto as obras como as atividades econômicas”, disse.
Com aumento nos investimentos da produção, consequentemente serão necessários, mão de obra qualificada, ponto que o deputado destacou, lembrando da necessidade de se ampliar a oferta de cursos voltados para a vocação do estado. Algumas ações nesse sentido já estão sendo tomada, como é o caso do curso de engenharia da pesca, na cidade de Presidente Médice, porém ainda insuficiente para a grande demanda existente.
Eduardo Valverde como coordenador da Bancada no Congresso Nacional tem agido junto aos municípios rondonienses e instituições ligadas ao ensino tecnológico, como Cetene e Sistema S, além do Instituto Federal de Educação (IFETs) para que a profissionalização cresça no mesmo ritmo dos investimentos recebidos pelo estado.
O Prefeito Roberto Sobrinho explicou aos técnicos do BNDES que é preciso se pensar em projetos que terão a longo prazo condições de se manterem sozinhos. "Nós vivemos hoje um grande momento no desenvolvimento da região com a vinda das hidrelétricas, mas temos consciência que é preciso preparar a nossa economia para o pós usina, de maneira que a "ressaca" econômica seja sentida de uma forma mais branda, e que os nossos produtores não fiquem reféns deste desenvolvimento repentino, que eles tenham condições tecnológicas de continuarem seus empreendimentos" argumentou.
Os técnicos do BNDES falaram da atual situação do banco hoje em relação ao país. "Atualmente, nós estamos presentes na maioria das grandes obras do país e sabemos que é preciso um cuidado especial com o chamado "efeito renda" o que é muito bom para o desenvolvimento econômico da região, mas é preciso resguardar a própria população futuramente, pois o que é uma boa especulação hoje, pode se tornar um grande impasse no futuro, quando inevitavelmente efeito usina acabar" alertou o diretor do banco, Élvio ima Gaspar.
Para que haja uma definição do melhor projeto a ser financiado pelo BNDES haverá uma série de fóruns de debates com as Associações de produtores rondonienses, setor empresarial da aqüicultura e também da pesca artesanal para se avaliar como será possível estimular a cadeia produtiva do pescado e da agricultura em Rondônia.
Fonte: Ascom
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