Domingo, 16 de novembro de 2008 - 06h20
Uma equipe de 34 pessoas - entre elas pesquisadores de várias áreas do conhecimento e analistas ambientais do Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMBio) começaram dia 11 uma missão para identificar a variedade de fauna e flora do Parque Nacional dos Campos Amazônicos. Os dados coletados servirão para elaborar o plano de manejo daquela unidade de conservação. Segundo a analista Érica Coutinho, do ICMBio, o Parque está ameaçado pelo avanço da fronteira agrícola e possui uma das maiores biodiversidades da Amazônia, já que tem o maior cerrado do sul da Amazônia.
O geógrafo Maurício Silva, do Centro Regional de Porto Velho do Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam), explica que o Parque Nacional dos Campos Amazônicos possui 875 mil hectares e está localizado na divisa dos Estados de Rondônia, Mato Grosso e Amazonas.O Parque tem vegetação de floresta e também de cerrado. Neste território há dois animais ameaçados de extinção o veado campeiro e o cervo do Pantanal. Na parte de floresta existe muita pressão do desmatamento, principalmente nos municípios de Colniza (MT) e Machadinho D'Oeste (RO), disse. O Sipam está apoiando o ICMBio com a produção de mapas e monitoramento, via satélite, do desmatamento.
O Parque é uma unidade de preservação integral - onde só são permitidas pesquisas científicas, atividades de educação ambiental e turismo ecológico - e está sob a responsabilidade do ICMBio. A partir dos estudos, teremos como estabelecer a melhor forma de gerir o Parque, disse a analista Érica Coutinho. Segundo ela, a coleta dos materiais de pesquisa da fauna e da flora vai durar 20 dias. Após a coleta, serão feitas análises e o estágio final é o plano de manejo do Parque. "Geralmente todas estas etapas duram cinco anos, mas estamos implantando uma nova metodologia e queremos terminar o plano de manejo em 18 meses, finalizou.
Fonte: Sipam
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