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Meio Ambiente

Peruanos e brasileiros querem fazer medições conjuntas em rios da Amazônia


Amanda Mota 
Agência Brasil

Manaus - A primeira etapa de criação de um sistema peruano de proteção à Amazônia, nos moldes do brasileiro e com apoio do Brasil, terá ações nas áreas de sensoriamento remoto e hidrologia, como explicou à Agência Brasil o diretor-geral do Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam), Marcelo Lopes.

O primeiro já foi abordado em reportagem anterior. O segundo prevê medições conjuntas dos parâmetros hidrológicos, ou seja, o nível de subida e descida dos rios será observado pelos dois países ao longo dos anos. Isso vai contribuir para a padronização de procedimentos, o que, espera-se, ajudará a recuperar rios poluídos ou prejudicados pelo desmatamento.

A capacitação dos peruanos ficará sob responsabilidade da Agência Nacional de Águas (ANA), do Brasil.

"A atividade é importante para ambos os países porque de imediato permitirá o intercâmbio de informações sobre os rios peruanos e brasileiros e futuramente irá contribuir para a recuperação das águas poluídas ou prejudicadas pelo desmatamento", explicou a responsável pela Divisão Ambiental do Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam) em Porto Velho (RO), Ana Cristina Strava.

A decisão de auxiliar o Peru na elaboração do Sistema de Proteção da Amazônia Nacional (Sipan) foi tomada na semana passada, quando uma comitiva brasileira esteve em Lima, capital do país vizinho.


 

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