Quinta-feira, 17 de abril de 2008 - 14h21
Os deputados da Comissão de Atividades Agropecuárias e Pesqueira e de Políticas Agrária e de Abastecimento da Assembléia Legislativa, Ribamar Araújo (PT), presidente; Luiz Cláudio (PTN), vice-presidente; Valdivino Tucura (PRP); Chico Paraíba (PMDB) e Maurão de Carvalho (PP) encaminharam à Mesa Diretora, documento para ser entregue ao Ministério de Desenvolvimento Agrário (MDA) solicitando o restabelecimento do convênio de Assistência Técnica e Extensão Rural (ATES) no Programa de Reforma Agrária nas áreas de assentamentos agrícolas, através do INCRA e da EMATER.
O documento é fruto de reivindicação das lideranças de agricultores familiares assentados. Os parlamentares argumentam que o Programa ATES é a ferramenta que promove no Programa de Reforma Agrária - competência do MDA - a assistência técnica e extensão rural realizada pelo INCRA diretamente através de convênios.
Os agricultores familiares assentados vinham recebendo a ATES através dos convênios firmados entre o INCRA e as empresas especializadas . Em março deste ano, o convênio entre o INCRA e a EMATER, que amparava aproximadamente 12 mil famílias chegou ao final. O INCRA alegou que o MDA limitou o Programa a três mil assentados, reduzindo dessa maneira, mais de 60% os valores destinados em Rondônia. Pior, sem a disposição de celebrar novo convênio. O resultado da interrupção são mais de nove mil famílias sem assistência e 118 organizações sociais rurais desprovidas de assessoramento técnico e social.
Peso maior recairá sobre a EMATER/ATER. Toda a demanda continuará se ser exigida pelas famílias assentadas, porque elas já estavam engajadas no processo de assessoramento técnico. Certamente, como já vem acontecendo, continuarão recorrendo à EMATER para resolver suas demandas, afirmam os deputados.
Para a Comissão, a descontinuidade do processo irá refletir diretamente no avanço do desenvolvimento econômico, social e ambiental com sustentabilidade. Não há como garantir a permanência das famílias do campo com dignidade, justiça social, acesso ao lazer, instrução, trabalho e produção. A interrupção do convênio implica em graves conseqüências em todos os níveis e dimensões, tendo em vista os programas e políticas públicas estendidas aos assentamentos.
Fonte: ALE/RO
Terça-feira, 23 de dezembro de 2025 | Porto Velho (RO)
A Ecoporé, instituição com 37 anos de história em Rondônia, e o Bloco Pirarucu do Madeira uniram forças em uma ação que redefine a relação entre as

Pesquisadores de Porto Velho-RO apresentam solução inovadora para reaproveitar água de ar-condicionado em prédios públicos, promovendo sustentabilid

Com o objetivo de fortalecer a preservação das espécies nativas da região amazônica e garantir a biodiversidade, 228 mil filhotes de tartarugas-da A

Soltura de Quelônios no vale do Guaporé
Há cerca de 39 anos atrás um Quilombola, nascido no Vale do Guaporé, preocupado com o possível extermínio dos Quelônios (Tracajás, Tartarugas e outr
Terça-feira, 23 de dezembro de 2025 | Porto Velho (RO)