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PANOBIANCO: A maior tempestade dos últimos anos castiga Porto Velho (RO)


  
Volume de chuva registrado em apenas 60 minutos equivale a quase 25% da média esperada para todo o mês de março na região.

Daniel Panobianco – Porto Velho registrou ao final da noite deste domingo (14), a maior e mais intensa tempestade de todos os tempos; Não em termos de desastre, tragédia, mas sim em volume de chuva acumulado em tão pouco tempo.

Na Zona Sul, a estação meteorológica automática operada pelo INMET (Instituto Nacional de Meteorologia) desde 11 de julho de 2007, jamais havia registrado um índice pluviométrico em um curto espaço de tempo; Em apenas uma hora, isso mesmo, 60 minutos, caíram 78,4 milímetros de chuva; Isso equivale a 78,4 litros de água em cada metro quadrado da capital rondoniense. Os dados de arquivo aferidos pela mesma estação jamais indicaram um volume de chuva tão surpreendente como o deste domingo em Porto Velho.

Durante o ano de 2008, a mesma estação do INMET registrou o maior acumulado em 24 horas de 80,4 mm no dia 9 de outubro. Já em 2009, o maior volume de chuva registrado em um prazo de 24 horas foi de 58,8 mm no dia 10 de abril.

Levando-se em consideração essa área da capital e a estação meteorológica contida, pode-se dizer que o volume de chuva registrado em apenas 60 minutos na noite de domingo foi o maior de que se tem registro desde que a estação do INMET abriu em julho de 2007.

Por outro lado, outra estação oficial, que funciona no aeroporto “Governador Jorge Teixeira de Oliveira”, detém o maior índice pluviométrico acumulado em um prazo de 24 horas de 157,6 milímetros, registro esse do dia 15 de outubro de 1979.

Março é o mês mais chuvoso em Porto Velho, segundo a climatologia estabelecida pela OMM (Organização Meteorológica Mundial) que visa dados coletados no período de 30 anos entre 1961 e 1990; São 323,9 mm de chuva distribuídos ao longo dos 31 dias do mês.

O resultado de tanta chuva em um curto espaço de tempo não pode TR sido outro; Ruas, avenidas, residências e estabelecimentos comerciais completamente tomados pela água em excesso.

A força da enxurrada invadiu algumas lojas, como supermercados, farmácias e postos de combustíveis, complicando ainda mais o trânsito caótico da capital de Rondônia.

Fonte:Dados: INMET – REDEMET
(Fonte: De olho no tempo) 

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