Sexta-feira, 30 de novembro de 2007 - 14h29
O ambientalista Gérard Moss parte para uma nova aventura no céu da Amazônia
O ambientalista Gérard Moss segue investigando a importância da Floresta Amazônica no equilíbrio do clima em nosso país e se deslumbrando com paisagens fantásticas.
Para muita gente, enfrentar uma tempestade a bordo de um monomotor não é exatamente o melhor programa do mundo, mas Gérard Moss se sente em casa a bordo do aviãozinho.
“Às vezes, tem ventos que são violentos. Tem que observar as nuvens para ter certeza que a gente não vai ficar, digamos, sacudindo demais. Mas voar na Amazônia é assim mesmo”, comenta o ambientalista Gérard Moss.
O projeto “Rios voadores” quer provar que boa parte da chuva que cai no Brasil vem da Amazônia. O vapor de água liberado pelas árvores da floresta é levado pelo vento para todo o país, como um rio voador com milhares de toneladas de água. Colhendo a água evaporada pela floresta, Gérard pretende mostrar a importância da Amazônia para o clima do Brasil.
“Já faz uma meia hora que estamos voando com uma umidade relativa do ar em torno de 70%. Isso é bastante úmido. Então, isso significa que estamos realmente agora voando dentro do rio voador. Com um captor, estamos justamente analisando o ar”, explica o ambientalista Gérard Moss.
Nesta etapa do projeto, Gérard está voando de Brasília até a Ilha de Marajó, no Pará, passando por São Luís do Maranhão. Segundo o ambientalista, o desmatamento da Amazônia já está diminuindo o volume de chuvas em várias regiões do país.
Na prática, isso já vem sendo sentido por pessoas como Seu Raimundo, um pescador que há mais de 20 anos vive em Santarém, no Pará.
“O nosso inverno não vem na época certa mais. Estou notando isso. Teve uma seca horrível aqui que os ribeirinhos e as pessoas que moram nas várzeas sofreram demais”, conta Seu Raimundo.
É hora de voar novamente. Agora Gérard se afasta de Belém, em direção à Ilha de Marajó, para fazer mais coletas de vapor de água. O Rio Amazonas se encontra com o Oceano Atlântico. O vento empurra a umidade da floresta para o sul, dando origem aos rios voadores. Na próxima etapa do projeto, Gérard vai voar para a região da Floresta Amazônica que faz fronteira com a Colômbia.
Fonte: Fantástico - Globo.com
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